Dirigente do Flamengo usa Jorge Jesus como exemplo para justificar rodízio de jogadores na temporada

A temporada do Flamengo está apenas começando e já é de conhecimento geral que o calendário será bastante movimentado. Após conquistar o Campeonato Carioca de forma invicta, o Mengão agora direciona suas atenções para a Libertadores, Brasileirão e Copa do Brasil. Quando questionado sobre a priorização das competições, o diretor-executivo do clube carioca, Bruno Spindel, fez referência à passagem de Jorge Jesus pela Gávea ao endossar uma declaração de Tite sobre a importância de variar o time nos três torneios.

O próprio Jorge (Jesus), em 2019, isso é um dado factual, não é uma suposição. Não estou afirmando que ele não repetiu o time, mas se observarmos a transição de um jogo para outro, ele raramente utilizava os mesmos jogadores. Em média, ele realizava a troca de três a quatro jogadores por partida. Por exemplo, no confronto contra o Grêmio, na terça-feira antes da final da Libertadores, ele substituiu nove jogadores, mantendo os outros no Rio de Janeiro para a preparação do jogo decisivo -, iniciou.

— Rogério Ceni também costumava realizar entre três e quatro alterações. Já Renato Gaúcho, aproximadamente o mesmo número. Dorival Júnior chegava a sete modificações. Cada treinador possui sua estratégia. O objetivo é formar um elenco capaz de enfrentar os desafios da temporada conforme o calendário. O Flamengo entra em todas as competições visando conquistar títulos -, continuou Bruno Spindel.

O conceito de utilizar sempre o mesmo time, como muitos imaginam, não condiz com a realidade. É humanamente impossível disputar 80 jogos em uma temporada sem que haja queda de rendimento ou lesões -, afirmou.

Bruno Spindel enfatizou que tais decisões serão tomadas ao longo da temporada e ressaltou que algumas definições relacionadas à parte física dos jogadores serão embasadas na ciência.

— Portanto, existem decisões que precisam ser tomadas com base em evidências científicas. Essas questões também devem ser discutidas. Algumas delas não estão ligadas ao desempenho em campo ou à escalação, isso é responsabilidade exclusiva do treinador. No entanto, é claro que todos gostariam de manter a mesma equipe em todos os 80 jogos, mas isso não é viável do ponto de vista humano -, finalizou.

Publicado em colunadofla.com

Share this content: