Rodrigo Dunshee, vice-presidente geral e jurídico do Flamengo, afirmou que não tem a intenção de homenagear Zico ao nomear o estádio do clube. Segundo ele, que também é candidato à presidência do Rubro-Negro, a prioridade da atual diretoria, caso permaneça no comando, será a venda dos direitos de nomeação, visando a geração de receita.
‘— O certo é não colocar o nome de nenhuma pessoa, seja viva ou falecida. A gente pode continuar homenageando o Zico de inúmeras outras maneiras, mas essa (nomear o estádio com o nome de Arthur Antunes Coimbra), eu tenho certeza que ele vai entender, pois é pelo bem do Flamengo —’ garantiu Dunshee em entrevista ao Charla Podcast, na última sexta-feira (15).
Rodolfo Landim, presidente atual do Flamengo, já expressou em diversas entrevistas que o ideal seria que a torcida não atribuísse nomes ao estádio. Isso se deve ao fato de que Landim e Dunshee almejam vender a nomenclatura do local, com a expectativa de arrecadar cerca de R$ 1 bilhão.
Ainda na mesma entrevista ao Charla, Rodrigo Dunshee revelou que o Flamengo está prestes a apresentar um novo projeto para o estádio. Assim, o vice-presidente geral e jurídico destacou que a proposta contempla um espaço popular que atenderá entre 20 e 25 mil espectadores. Contudo, informações adicionais sobre a capacidade e outros aspectos estruturais serão divulgadas em breve à Prefeitura do Rio de Janeiro.
Rodrigo Dunshee é o candidato apoiado pela atual diretoria para as eleições presidenciais do clube. Isso ocorre porque Rodolfo Landim decidiu apoiar o vice-presidente geral e jurídico na disputa que será realizada em 09 de dezembro. Entretanto, Luiz Eduardo Baptista (Bap) e Maurício Gomes de Mattos (MGM) também são concorrentes ao cargo de presidente do Flamengo para o triênio 2025-2027.
Publicado em colunadofla.com
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