À medida que as eleições para a presidência do Flamengo se aproximam, os candidatos começam a apresentar suas propostas com maior frequência. Na quarta-feira (30), Rodrigo Dunshee compartilhou suas intenções em relação ao departamento de futebol do clube. Se eleito, o dirigente planeja manter o Conselho da área, uma vez que a ideia de uma profissionalização total não é bem recebida.
“Pela experiência do passado, profissionalizar 100% o departamento de futebol também é arriscado. Você dar poder demais a um diretor, como foi no caso do Rodrigo Caetano, não é legal. É um risco. Então, a gente acha que tem que ter um olhar da diretoria. Esse conselho não funciona muito como as pessoas imaginam”, disse Dunshee, antes de concluir:
“Ele funciona nas contratações de treinadores, jogadores e durante o ano é mais debate, então esse Conselho não está no dia a dia. É importante um olhar sobre essas contratações para a gente ver se o que está vindo está de acordo. Fazer umas perguntas para não ficar muito solto. Queremos manter o conselho do futebol”, finalizou Dunshee, em entrevista à jornalista Raisa Simplicio.
Embora exista um departamento específico para o futebol, as decisões relacionadas às contratações de atletas, treinadores ou valores a serem investidos em negociações devem ser submetidas à aprovação do Conselho da área. Diogo Lemos, membro desde 2019, esclareceu a função do grupo dentro do Flamengo.
“O que nós do Conselho avaliamos são as propostas que temos, o orçamento do clube e as possibilidades de reposição definidas pelos profissionais do clube. Conselho de futebol não indica ou procura jogador. Somos um órgão de definição estratégica diante das propostas de vendas que temos, das necessidades do elenco e dos possíveis reforços indicados por toda a estrutura profissional do clube”, afirmou, em entrevista ao ‘Goal’.
Publicado em colunadofla.com
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