Não é por ser o atual campeão, mas o Flamengo tem, nas suas mãos, a prerrogativa de impedir mudanças substanciais na premiação do Brasileirão. Pelo contrato firmado entre o clube e a TV Globo, existe a previsão de uma proporção entre o valor pago ao ganhador da competição e o último clube a receber alguma verba por colocação.
Em 2019, o Fla ganhou R$ 33 milhões por ter sido o primeiro colocado, enquanto o Ceará, que ficou em 16º, embolsou R$ 11,2 milhões. Agora, há um debate entre os times da primeira divisão para se garantir uma cota, também, a quem for rebaixado. Palmeiras e Vasco fizeram esta proposição, sugerindo que esse dinheiro fosse descontado de todos os demais participantes do torneio.
Porém, esta limitação é de três para um, como está escrito no contrato do Flamengo na cláusula que trata sobre premiação por performance. “As proponentes e o clube concordam que a tabela em anexo reflete uma proporção entre os primeiro e os últimos clubes premiados, equivalente a 3:1, que não poderá ser reduzida, mas de comum acordo entre as partes, poderá ser majorada até o limite de 4:1”, diz o acordo, como destaca o blog do Rodrigo Mattos. No momento, para piorar uma eventual discussão sobre o tema, o clube carioca cobra na Justiça valores que, segundo ele, são devidos pela Globo.
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