Os torcedores do Flamengo ainda lamentam o pênalti não marcado de Richard Ríos, após empurrão nas costas de Everton Ribeiro, no empate em 1 a 1 com o Palmeiras, no sábado (08). No segundo tempo da partida realizada no Allianz Parque, o colombiano derrubou o camisa 7 do Mengão, mas o juiz Ramon Abatti nada marcou. O árbitro de vídeo (VAR) retificou a decisão do ‘homem do apito’, afirmando que o capitão do Fla se jogou.
“Esperou o contato e caiu, contato mínimo e ele se joga. Para mim não tem impacto para derrubar ele. Ele segura a passada e se joga”, disse o VAR do jogo de sábado (08), liderado por Rodolpho Toski Marques, da FIFA, de acordo com informação divulgada pela jornalista Raisa Simplício. O presidente da Comissão de Arbitragem da CBF, Wilson Luiz Seneme, também falou sobre o assunto.
“Todo ombro nas costas é falta? Não. Quando há o ombro nas costas tem que avaliar se esse contato é suficiente para derrubar o jogador ou não. Para os árbitros, não foi suficiente”, disse Seneme. A jogada foi alvo de reclamações de atletas do Flamengo e membros da diretoria, como o vice-presidente de futebol Marcos Braz e o diretor-executivo Bruno Spindel.
No dia seguinte, um lance irritou ainda mais os rubro-negros. Na vitória do Santos sobre o Goiás, por 4 a 3, foi marcado pênalti em uma situação semelhante a ocorrida com Everton Ribeiro. Além disso, o próprio Marcos Braz recuperou lances recentes contra o Palmeiras em que a arbitragem assinalou a infração dentro da área, com cenários parecidos de ombro nas costas.
Insatisfeito com a arbitragem do Brasileirão, o Flamengo torce para que o juiz não atrapalhe a equipe na quarta-feira (12), quando o Mengão encara o Athletico-PR, pela volta das quartas de final da Copa do Brasil. A bola rola às 21h30 (horário de Brasília), na Arena da Baixada.