Nesta quinta-feira (4), o empresário de Everton Ribeiro, Carlos Eduardo Baptista, detalhou como foram os últimos dias de negociação do meia para uma possível renovação com o Flamengo e explicou por que o atleta resolveu trocar o clube do Rio de Janeiro pelo Bahia, onde jogará em 2024.
De acordo com o empresário, o principal motivo foi a duração do contrato ofertado pelo clube tricolor e, também, um projeto de futuro de carreira para Everton.
“No final, ficamos entre o Internacional, que tinha boa proposta, e o Bahia, que veio com uma proposta bem interessante na parte financeira e principalmente pelos objetivos do Bahia em formar um time forte para brigar lá em cima. Também foi muito interessante a proposta pro Everton de, assim que acabar o contrato, trabalhar como embaixador do grupo City ou outro cargo. Acho que foi interessante nesse sentido. Acabou que o Everton escolheu o projeto do Bahia”, disse em entrevista à Radio Globo RJ.
Sobre as negociações com o Flamengo, Carlos Eduardo tratou os ocorridos como “normais” e afastou qualquer possibilidade do meia ter sido “mal tratado” pelo clube rubro-negro.
“Na minha visão, a negociação foi normal. O Everton tinha preferência de permanecer no Flamengo, mas o Flamengo sinalizou só com um ano. No final, ainda tentamos uma meta tipo para melhorar o período do contrato, mas não foi possível. A partir do momento que não foi possível aumentar tempo de contrato no Flamengo, começamos a buscar. Esperamos uma definição do Flamengo, enrolou um pouco por causa talvez dos resultados no Brasileirão e o Flamengo pediu pra gente tratar após o fim do campeonato. Eles continuaram com a proposta de um ano. A partir do fim do campeonato e próximo ao fim do contrato, escutamos outros clubes”, comentou.
“Não falaria ruim (o jeito que o Flamengo tratou a negociação). Tenho uma relação ótima com a diretoria do Flamengo, sempre tive. Acredito que embolou tudo nesse fim. Não quero culpar ninguém. Acho que algumas circunstâncias dentro do Flamengo foram responsáveis por acontecer isso, mas faz parte. Talvez não tenha sido do jeito que a gente imaginava, mas faz parte. No futebol é assim, a gente nunca tem certeza das coisas, mas a gente trabalha sempre com honestidade. Quando o Flamengo sinalizou com proposta de um ano, nós começamos a estudar outras situações. Não quero entrar nesse mérito. Acho que foi feito do jeito que foi. A gente tenta trabalhar de forma antecipada, mas entende das circunstâncias. Não vejo como desrespeito, podia ter sido conduzido de outra maneira, mas o futebol tem circunstâncias que mudam as coisas”, finalizou.
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