O atual presidente do Flamengo, Luiz Eduardo Baptista, conhecido como Bap, obteve uma vitória em um processo instaurado no Ministério Público do Rio de Janeiro. O dirigente rubro-negro foi alvo de ataques homofóbicos por parte de José Carlos ‘Peruano’, ex-conselheiro do clube. Agora, o torcedor deverá utilizar uma tornozeleira eletrônica, terá que bloquear suas redes sociais e está proibido de se aproximar do presidente.
I – COMPARECIMENTO BIMESTRAL EM JUÍZO, para relatar e justificar suas atividades, além de COMPARECER A TODOS OS ATOS DO PROCESSO;
II – PROIBIÇÃO de se aproximar e manter contato com a vítima e as testemunhas, seja pessoalmente ou por qualquer meio de comunicação, durante o andamento da ação penal;
III – BLOQUEIO das redes sociais do Instagram (@peruano.fla) e do YouTube (@canalPeruanoFlamengo13), assim como a proibição de criação de novas contas pelo período de 30 (trinta) dias.
IV – Monitoração eletrônica. O Acusado deve ser intimado. O mandado deverá incluir, também, a intimação do Réu, para comparecer em até 24 horas, com o intuito de instalar a tornozeleira eletrônica, no Núcleo de Atendimento de Monitoração Eletrônica – Edifício Dom Pedro II (Central do Brasil), Praça Cristiano Otoni, S/N – Centro, Rio de Janeiro – RJ, 20221-250.
É importante ressaltar que o mandado de intimação deverá indicar que o eventual descumprimento poderá resultar na decretação da prisão preventiva, conforme o artigo 312, parágrafo único, do CPP, assim como o bloqueio das redes sociais mencionadas poderá ocorrer até a sentença final.
No dia 25 de março, Peruano criticou a publicação de uma mensagem pelo Flamengo em comemoração ao Dia Internacional do Orgulho LGBT. Ademais, o torcedor expressou descontentamento pelo fato de Bap não ter assinado uma carta junto a membros da Libra para combater o racismo.
Anteriormente, em dezembro, quando Bap foi eleito, Peruano declarou que, pela primeira vez na história, o Flamengo é liderado por um presidente “v…”. Além disso, o torcedor o ofendeu com termos como “FDP” e outros insultos, afirmando que a vitória de Luiz Eduardo representava um dia triste para os rubro-negros.
Diante disso, Bruno Silva Rodrigues, advogado de Bap, recorreu à Justiça ressaltando que Peruano é reincidente nas ofensas e desrespeita as decisões do Poder Judiciário. A possibilidade de prisão preventiva do torcedor foi analisada pela 31ª Vara Criminal da Capital.
Publicado em colunadofla.com
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