Atualmente, a situação política do Flamengo encontra-se polarizada. De um lado, temos Rodrigo Dunshee, com o respaldo do atual presidente Rodolfo Landim. Do outro lado, surge Luiz Eduardo Baptista, conhecido como BAP, que conta com o apoio de diversos dirigentes que estão se afastando da atual gestão. Além disso, temos Maurício Gomes de Mattos na disputa. Para resolver os ‘conflitos’, o ex-dirigente do Mengão, Wallim Vasconcellos, expressou seu desejo de união entre alguns candidatos à eleição no Flamengo e enviou uma mensagem.
— *Meu desejo para esta eleição seria reunir as pessoas que iniciaram a Chapa Azul em 2012. Conversei com algumas pessoas (para que isso acontecesse). Agora há essa questão entre Landim e BAP. Seria ideal se todos deixassem um pouco de lado suas vaidades, seus egos, e pensassem primeiramente no Flamengo, assim poderíamos formar uma equipe de alto nível* — afirmou Wallim em entrevista ao comunicador Gustavo Henrique ‘Dando Choque’.
A Chapa Azul mencionada por Wallim, criada para concorrer nas eleições de 2012, contava com nomes como Rodolfo Landim, BAP, Gustavo Oliveira, o próprio Wallim, entre outros. Landim e BAP estão em lados opostos. Oliveira apoia o atual presidente e dará suporte a Rodrigo Dunshee. Wallim, por sua vez, ainda não revelou com qual grupo irá se alinhar.
Wallim Vasconcellos seria o candidato à presidência pela Chapa Azul para o triênio 2013 a 2016. No entanto, por não possuir o mínimo de tempo como conselheiro exigido para ocupar o cargo, Bandeira de Mello representou o grupo e venceu a eleição. Assim, Wallim tornou-se vice-presidente de futebol e finanças durante as gestões dos dois últimos presidentes.
No grupo vencedor da eleição realizada no final de 2012, o principal desafio era reduzir as dívidas. Na época, o clube apresentava um déficit de quase R$ 800 milhões. Atualmente, o Rubro-Negro possui débitos de R$ 48 milhões. Com um cenário completamente diferente do que era há 12 anos, Wallim explicou como o Flamengo conseguiu se reerguer.
— *Era um grupo de pessoas que estava indignado com a situação do Flamengo naquela época. Decidimos que tínhamos duas opções: ou nos envolvíamos no clube para tentar reorganizá-lo, ou parávamos de torcer, pois o sofrimento era imenso. Estávamos mais presentes nas páginas policiais do que nas esportivas. E quando aparecíamos nas esportivas, era nas últimas posições da tabela. Então, um chamou o outro, formamos um grupo para resolver, pois uma empresa, um clube, que tem 40 milhões de torcedores fiéis, não poderia falhar* — acrescentou Wallim durante a entrevista.
— *E foi o que aconteceu. Um trabalho muito bem realizado ao longo desses anos, com mais acertos do que erros, e o clube chegou a um ponto hoje que, há onze anos, ninguém imaginaria. Ainda há muito espaço para progredir. Tenho certeza de que, daqui a cinco, dez anos, poderemos estar em um lugar que hoje ninguém sequer cogita* — concluiu.
Publicado em colunadofla.com
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