Por: Pedro Paulo Catonho e Rodrigo Lima
A temporada 2024 para o sub-20 do Flamengo começa na próxima sexta-feira (05), quando a equipe estreia na Copa São Paulo de Juniores, contra o São José-RS, em Osasco. Dessa forma, o técnico da equipe rubro-negra, Mário Jorge falou da preparação e expectativa do time para a Copinha, com exclusividade para o Coluna do Fla. Além disso, o treinador apontou uma promessa de 16 anos com potencial para ser futura estrela, contou papo com Tite, balanço da temporada e muito mais.
— O grupo (nascido em) 2006, que foi campeão da Flamengo Adidas Cup no ano passado, tem bastante jogador incorporado nesse elenco agora que vai para a Copa São Paulo. E a gente ainda tem o João Victor (de 2007), né? Que foi campeão da atual edição. Menino que a gente projeta muito, com grande potencial, já jogou uma Copa do Mundo da categoria — disse Mário Jorge, ao Coluna do Fla, sobre o zagueiro.
Além disso, Mário Jorge destacou, ainda, a mescla do elenco do Flamengo para a próxima edição da Copinha. O Rubro-Negro inscreveu 30 jogadores, nascidos entre 2003 e 2007, ou seja, de 20 a 16 anos. Na relação, há nomes conhecidos pelos torcedores, como Lorran, Werton e Petterson. Alguns deles, inclusive, participaram de treinamentos com o elenco principal. Sobre o tema, o comandante do sub-20 detalhou como foram os contatos com Tite neste processo de transição.
— A chegada do professor Tite, a gente teve um bate-papo breve para fazer um raio-x ali dos atletas da base. Depois disso, a demanda dele estava muito grande com relação aos jogos e teve também a sua carga de trabalho ali muito atribulada no final. Batemos pouco papo, tivemos algumas sessões em que dividimos o campo ali, que estávamos juntos, mas nada muito especial — acrescentou Mário Jorge.
Na Copinha, o Flamengo está no Grupo 19, com São José-RS (adversário do dia 05), São Bento de Sorocaba (dia 08) e Audax Osasco (dia 11). Mário Jorge deu detalhes da preparação e revelou o principal objetivo do Mengão na competição. De olho no torneio, o grupo voltou às atividades no início deste mês, ou seja, com pouco tempo para descansar durante as festas.
— A preparação começou no dia 1º de dezembro. Alguns atletas não pararam, não tiveram férias, estão tocando direto a temporada, só vão ter férias depois da Copa São Paulo. A gente juntou com alguns atletas que tiveram um ano bem corrido, a gente deu um recesso ali pra eles de dez dias, de oito dias, dependendo do atleta — contou Mário Jorge.
— O que a gente acredita é tentar chegar com um coletivo muito forte para que a gente consiga a classificação na primeira fase e a partir daí, fase a fase, brigando por um espaço até as fases mais agudas da competição e, quem sabe, a possibilidade de fazer uma semifinal ou uma final — ressaltou Mário Jorge.
Eu vejo a motivação dos meninos a estarem ali no Flamengo. O grupo 2006, que foi campeão da Flamengo Adidas Cup no ano passado, tem bastante jogador incorporado nesse elenco agora que vai para a Copa São Paulo, e a gente ainda tem o João Victor, né? Que foi campeão dessa edição. Menino que a gente projeta muito, um menino com grande potencial, já jogou uma Copa do Mundo da categoria.
Então, eu acredito muito nesses moleques, de meninos que gostam de estar no clube, e a motivação deles é estar ali vestindo essa camisa. Acredito muito nisso, e que eles vão estar extremamente concentrados naquilo que eles precisam executar durante a competição, e que a gente entregue o nosso melhor durante o período que a gente vai estar lá junto à Copinha.
A chegada do professor Tite, a gente teve um bate-papo breve para fazer um raio-x ali dos atletas da base. Depois disso, a demanda dele estava muito grande com relação aos jogos e teve também a sua carga de trabalho ali muito atribulada no final. Batemos pouco papo, tivemos algumas sessões em que dividimos o campo ali, que estávamos juntos, mas nada muito especial.
Acredito que em 2024, na construção da equipe, a gente vai ter um pouco mais de contato, vai ter um pouco mais de proximidade para que possamos alinhar o caminho dos atletas que vão surgir da base para serem entregues para ele no profissional.
A preparação começou no dia 1º de dezembro. Alguns atletas não pararam, não tiveram férias, estão tocando direto a temporada, só vão ter férias depois da Copa São Paulo. A gente juntou com alguns atletas que tiveram um ano bem corrido, demos um recesso ali pra eles de dez dias, de oito dias, dependendo do atleta.
E desde o dia 08 o grupo está se preparando para competição que começa no dia 05. Então, a gente vem tocando direto, trabalhando direto, paramos no dia 24, dia 25 de dezembro, e vamos parar no dia 1º. Dia 31 a gente trabalha pela manhã, dia 1º a gente está de folga, dia 02 à tarde a gente reapresenta, e dia 03 a gente treina e viaja pra São Paulo pra estrear no dia 05.
Não vejo a gente saindo na frente, porque a categoria sub-20 tem acontecido isso de forma rotineira, até com as outras agremiações, então não acredito nesse favoritismo pelos meninos estarem tendo minutagem ou tendo participação no profissional, porque todas as equipes também fazem, cada um na sua esfera, cada um na sua condição, também faz uso dos meninos ao longo da temporada ou para auxiliar em treinamento ou para fazer parte do elenco para algum jogo.
Então não vejo isso como um favoritismo e não vejo isso também como um fator que vai desequilibrar para a gente, o que a gente acredita é tentar chegar com um coletivo muito forte para que a gente consiga a classificação na primeira fase e a partir daí, fase a fase, brigando por um espaço até as fases mais agudas da competição e, quem sabe, a possibilidade de fazer uma semifinal ou uma final.
Eu acho que a relação de equilíbrio que a gente tenta ter é tentar fazer com que os meninos estejam próximos todos os dias. Aqueles que são mais antigos do clube com os mais novatos. A gente tem Werton e Diego, atletas com mais de oito anos de clube, que estão indo para a Copa São Paulo. E a gente tem o João Victor, que é 2007, que ainda não é nem sub-17, ainda vai virar o ano para se tornar um sub-17, que também vai.
Então, essa mescla, essa junção de gerações que faz com que a gente tenha um coletivo muito forte, que a gente chegue muito forte na Copa São Paulo e que a gente consiga desfrutar do momento de estar junto, de jogar uma grande competição. É a única competição com transmissão no calendário, no início do ano. Então, que a gente consiga aproveitar da melhor forma possível.
Acho que o balanço foi extremamente positivo em todos os sentidos. A gente conseguiu os resultados esportivos principais da categoria. A gente jogou o campeonato estadual, que além do título, ele pode te dar a vaga na Copa do Brasil. A gente não conseguiu o título, mas conseguiu a vaga na Copa do Brasil. Mas voltamos a fazer um final de campeonato estadual, que tinha um tempo que a gente não fazia.
Conseguimos ir muito bem no Campeonato Brasileiro e terminar com a primeira campanha no geral, de ter alguns números todos a nosso favor e, no final, acabando com o título. E, para mim, o principal, todos os meninos tiveram algum tipo de experiência no profissional. Todos eles, de alguma forma, passaram pela equipe de cima, ou participando dos jogos, ou completando o banco.
Principal é que eles tiveram muitas atividades de treinamento, com três treinadores diferentes no profissional, e isso dá uma bagagem muito grande para os meninos, né? Eu acho que isso que é fundamental. Essa estrutura de ter o futebol profissional próximo ali dos meninos acabou facilitando muito o nosso ano, e isso é que eu julgo de extremamente positivo nesse balanço geral de 2023.
O pedido seria ter saúde para conseguir executar as coisas que são propostas com plenitude. Pedir tranquilidade para que a gente tenha uma temporada regular bem desenvolvida e o principal, entregar o produto final, que são atletas para o profissional na mais perfeita condição.
Ciente de que esse processo de formação não acaba porque o atleta chegou no profissional. Ele é um processo contínuo e eu só acho que isso só se encerra quando ele chega no final da carreira dele. Aí ele vai se formar de um outro jeito, vai buscar um outro caminho de formação que aí é particular de cada um.
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