O Flamengo apresenta, desde a chegada de Jorge Jesus, evolução na forma de jogar amplamente debatida pela mídia e comemorada pelos torcedores. Foi assim na partida de ida da Libertadores quando, com paciência e inteligência, o time soube furar a retranca gaúcha para construir a vantagem de 2 a 0. No entanto, costuma-se dizer que a Libertadores é uma competição em que apenas o bom futebol não é suficiente para seguir adiante. Uma boa dose de experiência, por exemplo, é fundamental. E isso não falta ao Flamengo, sobretudo ao time titular que irá a campo nesta quarta-feira (28).
Quase todo time rubro-negro têm passagens por seleções principais, incluindo os estrangeiros. Na defesa, apenas o espanhol Pablo Marí não teve a oportunidade de defender seu país. Diego Alves, Rafinha, Rodrigo Caio e Filipe Luís têm atuações pela seleção brasileira. Do meio para frente, Cuéllar já atuou pela seleção colombiana, assim como Arrascaeta pela uruguaia. Everton Ribeiro e Gabigol também já atuaram pelo Brasil. As exceções, entre os brasileiros, são Gerson e Bruno Henrique, este recém convocado.
Diante do Beira-Rio lotado e de um adversário que precisa reverter o placar, a experiência será colocada à prova para que o Flamengo resista à pressão e possa desenvolver o futebol envolvente que vem lhe caracterizando nos últimos dois meses. A bola rola às 21h30 e o Mais Querido se classifica às semifinais da Libertadores mesmo com derrota por 1 a 0 ou por dois gols de diferença, a partir de 3 a 1, em razão do gol qualificado fora de casa.
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