Neste sábado (7), o Salão Nobre da sede social do Flamengo, na Gávea, receberá evento imperdível para quem ama o Rubro-Negro. Mais de 20 colecionadores de artigos históricos do clube irão participar de exposição do Flacultural, levando camisas, faixas, ingressos, jornais e outras raridades: uma oportunidade perfeita para os flamenguistas fazerem uma verdadeira viagem no tempo pela história do Mais Querido. O evento, realizado pelo departamento de Patrimônio Histórico, acontecerá de 10h às 17h, será aberto ao público e terá entrada gratuita.
Um dos colecionadores participantes, Eduardo Vinicius conta quem ostenta uma coleção de quase 19 mil itens, entre chaveiros, ingressos, uniformes, faixas e outros objetos. Para ele, cada um tem seu valor especial.
“Camisas oficiais eu devo ter umas 300. De goleiro, eu diria umas 150… No total, tenho 18,7 mil itens, 1,1 mil chaveiros, 1,5 mil ingressos. Tenho a camisa do Marinho do mundial de Tóquio, a faixa do tricampeonato estadual de 1944, coisas que são valiosas. Tem muitos itens que você acaba se apegando, mas eu não consigo me desfazer de nenhum, pode ser uma caneta”, afirmou, para também contar qual é seu sonho de consumo. “Conseguir a medalha do mundial de Tóquio, que algum jogador ou algum dirigente ganhou”.
O colecionador Guilherme Nogueira, que foi batizado vestindo o Manto Sagrado, revela que tem um carinho especial por dois itens recentemente adquiridos para seu acervo: eles carregam o valor das duas maiores conquistas do futebol do Flamengo.
“Eu comecei a colecionar há trinta anos, com seis anos de idade. Desde criança gostava de comprar camisas. Hoje, uma parte do meu salário é destinada ao Flamengo. Ano passado consegui comprar a camisa do Mozer, da Libertadores, e a do Chiquinho, do Mundial. Hoje posso dizer que são os maiores marcos da minha coleção”, disse.
Vitor Eidelman também estará no evento deste sábado (7) e contou que começou sua coleção há cerca de 20 anos – e não pretende parar.
“Quando a gente começa a juntar um dinheirinho fica mais fácil comprar. De uns 15 a 20 anos para cá, me despertou essa vontade de tentar reunir a história do Flamengo através das camisas. Comecei a pesquisar, correr atrás, é uma curtição que não tem fim”, afirmou.
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