Faz uma retrospectiva do que escrevi desde 2019, apanha todas as minhas colunas e me diz, por que aquilo tudo que escrevi que parecia tão óbvio, não foi enxergado pela diretoria do Flamengo?
Precisa renovar a equipe, aposentar os veteranos. Time campeão não se mantém campeão por muito tempo. Os jogadores precisam de um ‘status’ mental que define o futebol individual e coletivo.
A reformulação é natural no futebol, mas o Flamengo, paizão com dinheiro, saiu mantendo todo mundo. Motivar jogadores que já ganharam muito não é um trabalho para técnico e sim para psicólogos. Contrata então um neurocientista com doutorado, um especialista em alta performance para um trabalho nesses caras de forma individual.
O Flamengo se tornou refém do próprio sucesso e a torcida não está mal acostumada, ela tem mesmo que exigir pois investe seu dinheiro, tempo e sentimento no clube. Se fosse assim, a torcida do Real Madrid restaria como então?
Antes tivesse o Dorival e quem sabe não teríamos, pelo menos, esses dois títulos que perdemos (Recopa Sul-Americana e Supercopa do Brasil) e passaríamos menos vergonha no Mundial.
Conseguiu um feito com Jorge Jesus e agora acha que qualquer técnico português resolve. Contrata então meu primo que é técnico de final de semana na Ilha da Madeira.
Os dirigentes atuais do Flamengo, não podemos reclamar. Subiu o caixa do clube e conseguiu muitos títulos quando nunca ganhamos tanto em tão pouco tempo depois da década de 80. Não está na hora de trocar o presidente, quem sabe trocar o charuto do vaidoso diretor de futebol ou ele próprio. Mas na real, tem que trocar de jogadores, alguns deles, e tratar o restante.
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