Por: Fabiano de Abreu
Por um acaso precisa ser especialista para saber que Arrascaeta não poderia ter ficado na reserva nas duas primeiras partidas? Bom para Portugal, não é? Pois se o selecionador uruguaio colocasse essa mesma formação contra Gana, contra Portugal, seria mais complicado com a nossa defesa a pagão.
Está na hora de pararem de dar privilégios aos que jogam na Europa e pensar nos que se destacam nos países onde jogam. Historicamente, as equipas nacionais do Brasil sempre chegam às finais dos mundiais e, mesmo sem as grandes estrelas do mundo, com menores investimentos, dão trabalho e às vezes vencem.
O que quero dizer com isso é que, Arrascaeta destaca-se no Flamengo, e este por sua vez pode vencer um Real Madrid (ESP). Vale lembrar que, em 2019, batemos na trave contra o Liverpool, sendo derrotados apenas na prorrogação, com um gol marcado no contra-ataque. Por que não acreditar agora?!
Hoje, dia 05 de dezembro, teríamos um grande Brasil x Uruguai nas oitavas de final da Copa do Mundo, clássico de grande rivalidade e que já chegou a decidir a competição. Mas pela teimosia e preciosismo do técnico Diego Alonso, a Celeste perdeu a vaga para a Coreia do Sul. Agora cabe a nós seguirmos torcendo para que os treinadores do nosso continente quebrem os paradigmas e não se prendam ao eurocentrismo futebolístico.
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