Família de Bruno Henrique planeja processar torcedores por ataques racistas ao jogador

O clássico entre Flamengo e Botafogo, realizado na quarta-feira (12), ainda não chegou ao fim. Após o Mengão conquistar a vitória em campo, com o placar de 1 a 0, uma confusão eclodiu entre os jogadores. Subsequentemente, nas redes sociais, Bruno Henrique passou a ser alvo de ataques racistas. Ciente da situação, a família do atleta se comprometeu a processar os responsáveis por esse ato de preconceito.

“Nós realmente não estávamos vendo isso. Agradeço, de coração, pelo alerta! Já estou passando para o Bruno e vamos tomar as medidas cabíveis. Bando de idiotas”, afirmou Gisellen Ramalho, esposa de Bruno Henrique, ao ser informada pela página ‘Vinirubronegro’ sobre a existência de um movimento nas redes sociais criado por racistas contra o jogador do Flamengo.

Em síntese, após o apito final da vitória do Flamengo sobre o Botafogo, Bruno Henrique dirigiu algumas palavras a Alexander Barboza, jogador do time adversário. Irritado, o zagueiro empurrou o atacante, que caiu no chão. Para defender seu companheiro, Gerson puxou o argentino, resultando em uma briga generalizada que tomou conta do Maracanã e também do túnel que dá acesso aos vestiários.

Dessa forma, desde o término da partida, torcedores de Flamengo e Botafogo têm trocado provocações e continuam debatendo o clássico. No entanto, nas últimas horas, os ‘limites foram ultrapassados’. Em um áudio, supostamente de um funcionário do time derrotado, o camisa 27 é chamado de ‘’, e alguns botafoguenses reagiram com alegria à fala racista, gerando uma série de memes.

Portanto, o ódio de uma parte da torcida do Botafogo se origina do fato de Bruno Henrique ter o costume de marcar gols contra o rival. Assim sendo, em 16 jogos pelo Flamengo, o atacante balançou as redes em sete oportunidades. Em algumas dessas ocasiões, o camisa 27 comemorou com o famoso gesto do ‘chororô’. Mais recentemente, o ídolo rubro-negro anotou dois gols na conquista do título do Mengão na Supercopa do Brasil, realizada em Belém.

Publicado em colunadofla.com