O adeus que moveu a Nação. Aos 38 anos, Júlio César protagonizou o episódio derradeiro de sua vitoriosa carreira, com mais de 52 mil pessoas nas arquibancadas do Maracanã.

Pelo ídolo e para o ídolo, todos os cantos e reverências. O clima festivo apaziguou o momento estremecido entre torcedores e elenco, mas não impediu os protestos pontuais direcionados. Como destaca o ​Globoesporte, o presidente Eduardo Bandeira de Mello e alguns jogadores do elenco, como Renê, Dourado e William Arão, foram os mais criticados pelo torcedor antes do apito inicial. 

Aos gritos de “queremos raça!” e “time sem vergonha”, o rubro-negro viu um bom primeiro tempo de sua equipe, que largou na frente com dois gols do criticado Ceifador. Na segunda etapa, porém, o futebol arrastado voltou a predominar, para desespero da massa presente. 

Aos 27′, o interino Maurício Barbieri ouviu o coro de ‘burro’, ao sacar Vinícius Jr. e promover Jonas à campo. Júlio César brilhou com defesas importantes, consolidando o triunfo por 2 a 0. O torcedor celebrou seu ídolo, mas não esqueceu ou perdoou seus ‘vilões’.

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