Filipe Luís se despediu dos gramados na última quarta-feira (08). Após pendurar as chuteiras, o ex-jogador aproveitou para descansar e dar entrevistas para comentar sobre a carreira. Um dos pontos negativos da passagem pelo Flamengo foi a agressão sofrida pelo companheiro Pedro pelo ex-preparador físico Pablo Fernández. O ex-lateral revelou momentos no vestiário no dia do acontecimento.
— Eu estava a dois metros. Ninguém acreditou naquilo. Ninguém acreditava no que estava acontecendo. Pedro não fez nada, só não quis aquecer. Ele (Pablo Fernández) chega e faz aquilo. O Pedro não acreditou, tanto que nem revidou. Nenhum companheiro do Flamengo foi lá para bater nele. E aí eu escutei algumas pessoas dizendo: ‘Como é que vocês não bateram nele?’. Nem o Pedro, que foi agredido, revidou -, disse Filipe Luís, em entrevista ao ‘Charla Podcast’ nesta sexta-feira (08).
— A partir daquilo, tornou-se insustentável. Porque o Pablo (Fernández) era a pessoa mais importante da comissão técnica de Jorge Sampaoli. Por mais que ele (Sampaoli) colocasse alguém de sua confiança, o ambiente não era bom. O time não progredia. O ambiente estava pesado, com uma energia negativa. Na sequência, perdemos a final (contra o São Paulo), que poderíamos ter vencido -, concluiu.
O Flamengo venceu o Atlético-MG por 2 a 1, na Arena Independência, em Belo Horizonte, pelo Campeonato Brasileiro. Depois do jogo, o ex-preparador físico do clube reclamou com Pedro pelo fato de o atacante não ter aquecido. No entanto, a situação se agravou. Isso porque, o argentino partiu para cima do jogador e a confusão se instalou no vestiário.
No entanto, a diretoria do Flamengo agiu rapidamente após o ocorrido e demitiu Pablo Fernández no dia seguinte à agressão contra o atacante Pedro. Contudo, Jorge Sampaoli trouxe outro profissional para compor a comissão técnica, mas o clima não era bom, e o treinador acabou demitido depois de perder o título da Copa do Brasil para o São Paulo.
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