Com apenas Matias Viña sob os cuidados do departamento médico, o elenco do Flamengo apresenta um número crescente de opções de qualidade em cada posição. Assim, alguns jogadores importantes acabam ficando fora da escalação inicial. Isso representa um problema? Para o técnico Filipe Luís, a insatisfação dos reservas em relação à falta de minutos não é uma preocupação.
— Uma das questões que sempre coloco em discussão e pela qual luto é que o time não diminua o ritmo. Que mantenha a intensidade alta e pressione constantemente. Existem alguns atletas que estão retornando e ainda não conseguem sustentar o ritmo durante os 90 minutos. No entanto, as alternativas no banco são extraordinárias, com todo o elenco disponível. Eu aprecio ter essa ‘dor de cabeça’, ver um jogador insatisfeito comigo por não estar jogando — declarou Filipe Luís em coletiva de imprensa.
— Isso significa que conto com todo o elenco à disposição. Eles elevam a intensidade porque o atleta que entra deseja marcar gols, dar assistências, pressionar, lutar e continuar atuando bem com a bola. Mantém o nível de intensidade da equipe. O elenco é fundamental para essa diferença, e uma das coisas que enfatizo é que o time nunca deve reduzir o ritmo, mesmo quando está com 2 ou 3 gols de vantagem. Eles têm feito isso e estão adotando essa filosofia — acrescentou.
No confronto contra o Juventude, por exemplo, Juninho não saiu do banco de reservas. É importante ressaltar que o atacante foi decisivo em um jogo da Libertadores para o Flamengo, na vitória por 1 a 0 sobre o Deportivo Táchira (VEN). Além disso, Léo Ortiz e De La Cruz também permaneceram como opções ao longo dos 90 minutos.
Por outro lado, o técnico Filipe Luís promoveu as entradas de jogadores como Pedro, Luiz Araújo, Bruno Henrique, Ayrton Lucas e Everton Cebolinha. Dessa forma, o treinador espera que a competição por posições se torne cada vez mais intensa, incentivando os atletas a lutarem por suas vagas.
Publicado em colunadofla.com
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