Fla extrapola previsão orçamentária e precisará de empréstimo para fechar contas

Não há muita dúvida em afirmar que, dentro do mercado do futebol brasileiro, o Flamengo foi o grande protagonista deste início de temporada. Ao contratar quatro jogadores de expressão – Rodrigo Caio, De Arrascaeta, Bruno Henrique e Gabigol -, deu uma nova cara ao seu plantel. Porém, conforme destaca o blog do Rodrigo Mattos, o clube agora terá que revisar o seu plano financeiro para a temporada, o que inclui um pedido de empréstimo e até antecipação de valores.

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Considerando todas as despesas envolvidas na chegada dos reforços, o Rubro-Negro gastou R$ 120 milhões. No planejamento inicial, a previsão para todo 2019 era desembolsar cerca de R$ 100 milhões com a chegada de novos nomes e arrecadar por volta de R$ 70 milhões em negociações, sendo uma parte já na arrancada do ano. Só que, além de estourar sua capacidade de investimento, não vendeu nenhum atleta. Dentro deste cenário, ainda houve um aumento de R$ 10 milhões por ano no custo estimado de pessoal, incluindo, além do futebol, esportes como o remo. E, para finalizar, a direção estima uma perda de cerca de R$ 20 milhões nos valores a serem recebidos pela venda de Lucas Paquetá ao Milan. Isso por conta da queda do valor do euro na relação com o real.

#GiroFox o Abel Braga tá querendo montar 2 times para brigar por tudo, mas esqueceu que antes tem que montar 1. O Flamengo ainda não tem um time titular

— Leonardo Costa Da Cruz (@Leonard07565400) February 1, 2019

Agora, será preciso levantar uma quantia entre R$ 80 milhões e R$ 90 milhões. Uma parte virá da antecipação dos dois pagamentos restantes da ida de Paquetá para o futebol italiano. O restante terá que ser obtido por via bancária. Havendo negociações de jogadores nos próximos meses, pode-se reduzir a dependência do empréstimo. Do contrário, a dívida será alongada para o próximo período, ou seja, 2020. Esta readequação financeira ainda depende de aprovação do Conselho Deliberativo, o que deverá ocorrer sem maiores problemas pelo fato de a maioria dos integrantes do órgão apoiar a atual diretoria.