Por: Higor Neves
O Maracanã é, historicamente, casa do Flamengo. Desde 2019, quando o clube assumiu a concessão do estádio, em parceria com o Fluminense, o estádio se tornou responsabilidade ainda maior do Rubro-Negro. Nele, o Fla não perdeu no Brasileirão da temporada anterior, além de ter vencido todos os jogos do mata-mata da Libertadores. Apesar disso, em 2020, uma questão passou a preocupar: a qualidade do gramado. Para tratar da questão, o clube tem realizado investimentos e, inclusive, comprou torres de iluminação especiais, com tecnologia holandesa, usada por clubes como Real Madrid e Barcelona no Santiago Bernabeu e no Camp Nou, respectivamente.
Em meio à questão, a reportagem do Coluna do Fla apurou que havia uma maior necessidade de compensação artificial para o Maraca. Isso porque, devido à localização geográfica do estádio, além do tipo de cobertura solar, ocorre um efeito curioso, com diversos ‘micro-climas’ dentro do campo, gerando uma dificuldade para homogeneização do gramado.
As torres de iluminação têm sido usadas, sobretudo, no período da noite. O próprio sombreamento que existe no lado norte do Maracanã – por conta de questões arquitetônicas – complica o tratamento, situação ainda mais acentuada no inverno. Sendo assim, com a iluminação especial, a tendência é que, a médio/longo prazo, seja possível apresentar uma maior estabilidade, sem necessidade de constantes reparos.
Vale destacar que, nas últimas semanas, o Maracanã passou por um processo de troca completa do gramado. Sendo assim, nesta quarta-feira (30), o Flamengo atua pela primeira vez no novotapete do Maraca. Logo de cara, o palco receberá uma partida de grande importância, uma vez que o Fla encara o Independiente del Valle, pela Libertadores, em jogo que pode selar a classificação para a fase de oitavas de final do torneio.
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