No final de 2012, a dívida operacional do Flamengo se aproximava dos R$ 800 milhões. Atualmente, o valor está próximo de ser quitado. No balanço divulgado pelo clube nesta quinta-feira (28), o Rubro-Negro informou que os números agora são de R$ 48 milhões.
Ao analisar a redução do valor da dívida de 2022 para 2023, a queda foi de 79%. Em outras palavras, no balanço divulgado no ano anterior, o Flamengo possuía uma dívida de R$ 227 milhões. Dessa forma, o clube conseguiu pagar R$ 179 milhões em apenas uma temporada. Esse feito foi possível graças à arrecadação de mais de R$ 1,3 bilhão em 2023.
O primeiro ano da gestão de Rodolfo Landim terminou com uma dívida de R$ 466 milhões. Em 2020, apesar do título brasileiro conquistado na época, o clube não conseguiu reduzir a dívida. Isso se deu devido à pandemia, à pausa no futebol e à retomada sem público, o que resultou na perda de receita de bilheteria, entre outros fatores. Assim, a dívida aumentou para R$ 585 milhões.
Já em 2021, o Flamengo conseguiu diminuir a dívida para R$ 292 milhões. Na temporada seguinte, com a ajuda do dinheiro proveniente das premiações dos títulos da Copa do Brasil e da Libertadores, a dívida caiu para R$ 227 milhões. Agora, finalmente, o clube alcançou a marca de R$ 48 milhões. Um valor que há 12 anos parecia inimaginável.
Apesar dos resultados decepcionantes em campo em 2023, o Flamengo bateu recordes no aspecto financeiro. O clube conseguiu arrecadar R$ 1,3 bilhão, um feito sem precedentes na história do futebol brasileiro. Grande parte dessa receita veio da venda de jogadores, totalizando R$ 303 milhões. Para efeito de comparação, em 2022 o clube havia arrecadado R$ 140 milhões com essa mesma fonte.
Segundo o planejamento financeiro para 2024, o Flamengo tem a intenção de repetir o desempenho dos últimos três anos e ultrapassar a marca do bilhão. O sucesso em campo pode contribuir para esse objetivo, com possíveis conquistas da Libertadores, Copa do Brasil e Brasileirão, e as respectivas premiações. Por outro lado, o Campeonato Carioca, no qual o Flamengo é finalista, não gera receita significativa para o campeão.
Publicado em colunadofla.com
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