Flamengo define estratégia para proteger Gabigol diante de imagens de segurança e contradições

A sentença de dois anos imposta a Gabigol por fraude no exame antidoping surpreendeu a todos os envolvidos. Com o apoio do Flamengo, a defesa do atacante elaborou uma estratégia para contestar a punição determinada pelo Tribunal de Justiça Desportiva Antidopagem (TJDA).

Segundo informações divulgadas pela ‘ESPN’, a argumentação da defesa de Gabigol se baseia nas imagens das câmeras de segurança do CT Ninho do Urubu. O objetivo principal é demonstrar que o jogador estava presente no Centro de Treinamento no momento agendado para os exames, o que gerou contradições nos depoimentos dos oficiais.

De acordo com o relato do Flamengo, Gabigol chegou ao Ninho do Urubu às 8h (horário de Brasília), enquanto os membros da ABCD (Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem) chegaram às 9h (de Brasília). Além disso, um oficial da entidade teria afirmado ter testemunhado a urina sendo coletada do atleta, descartando qualquer possibilidade de fraude técnica.

A demora de Gabigol em realizar o exame pode ter sido influenciada por orientações médicas do clube. Segundo relatos, o jogador recebeu instruções dos profissionais do Flamengo para coletar a urina durante os intervalos dos exercícios.

Com evidências em mãos, Gabigol pretende solicitar uma suspensão temporária junto à CAS (Corte Arbitral do Esporte). A defesa do camisa 10 do Flamengo se baseia na possível discrepância entre o depoimento de um dos profissionais e o relato do oficial que alega ter presenciado o momento da coleta de urina pelo jogador.

Enquanto aguarda uma resolução para o caso, Gabigol está suspenso por dois anos por suspeita de fraude antidoping. Como resultado, o atacante ficará de fora da final do Campeonato Carioca contra o Nova Iguaçu, no Maracanã. Além disso, é provável que ele não participe da estreia do Flamengo na Libertadores da América.

Publicado em colunadofla.com

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