A 12 dias da data marcada para a final da Supercopa do Brasil, Flamengo e Atllético-MG travam uma guerra de bastidores para a definição do local da partida, que estava prevista inicialmente para acontecer em Brasília.

A decisão cabe à CBF, que ainda não decidiu qual será o palco substituto, o que tem irritado especialmente o Flamengo. No clube da Gávea, o departamento de futebol trabalha com até cinco alternativas.

O clube se escora para montar a logística em São Paulo, Salvador, Fortaleza, Manaus e até Brasília, que teve o público suspenso por conta do avanço da pandemia.

Na diretoria, existe dificuldade de dialogar com a CBF para apressar a definição. Com isso, alguns cartolas vieram a público no Twitter para cobrar a entidade e contestar a postura do Atlético-MG.

“Sobre a decisão do local decisão da Supercopa, eu fico aqui pensando se fosse o Flamengo reclamando e não aceitando jogar em nenhum local e a CBF tolerando todo esse mimimi.O que o mundo falaria? É o que o Atlético tem feito, com a complacência da mídia em geral”, afirmou Luiz Eduardo Baptista, o Bap, que até o ano passado era o responsável oficial por tratar do assunto na CBF. Agora, presidente do Conselho de Administração, deixou o cargo de vice de relações externas.

A função é ocupada indiretamente pelo vice-geral do clube, Rodrigo Dunshee, que também se manifesstou.

“O que está sendo difícil para o Atlético Mineiro é enxergar o “óbvio ululante”, que é que em qualquer lugar do Brasil a torcida do Flamengo irá invadir e será maior que a do CAM. Estão fazendo operação tartaruga para tentar atrapalhar a logística. Em respeito ao público é preciso marcar urgente”, postou.

O diretor do Atlético-MG, Rodrigo Caetano, que já trabalhou no Flamengo, é apontado pelos dirigentes como quem tenta “melar” a decisão. O dirigente declarou que o correto seria jogar em Belo Horizonte, pois o Galo foi campeão brasileiro e da Copa do Brasil. Porém, no regulamento, o mando é definido pela CBF.

A defesa do jogo em Minas Gerais é vista no Flamengo como uma tentativa de controle maior sobre o que ocorrerá na partida. E também para tentar igualar a quantidade de torcedores.