O Consórcio responsável pela gestão do Maracanã, composto pelo Flamengo e Fluminense, busca realizar um feito inédito no futebol brasileiro: estabelecer o maior contrato de naming rights da história do país. A expectativa é de arrecadar cerca de R$ 40 milhões anualmente, mas a execução desse plano está condicionada à aprovação do Governo do Estado do Rio de Janeiro.
Desde que o presidente do Flamengo, Luiz Eduardo Baptista (Bap), trouxe o tema à tona em uma reunião do Conselho Deliberativo do clube, a discussão ganhou força nos bastidores. O consórcio assumiu oficialmente a concessão do estádio por um período de 20 anos a partir de 2024. Agora, a parceria entre Fla e Flu considera que o nome do Maracanã possui potencial para atrair grandes marcas. No entanto, embora o projeto esteja sendo desenvolvido internamente, ainda não houve uma consulta formal às autoridades estaduais, o que é imprescindível para que as negociações avancem.
Conforme informações do GE, fontes ligadas ao governo afirmam que, até o presente momento, não houve qualquer impedimento informal à iniciativa. Contudo, o Consórcio de Flamengo e Fluminense ainda não tomou nenhuma ação concreta. Entretanto, em outubro do ano passado, o diretor geral do Maracanã chegou a declarar publicamente que o assunto seria abordado com o Executivo estadual.
O plano de negócios inicial da concessão não mencionava a possibilidade de venda de naming rights. Isso se deve ao fato de que o edital previa como principais fontes de receita a realização de eventos esportivos e culturais, além da exploração comercial de espaços como restaurantes, estacionamentos, camarotes e visitas guiadas. Assim, os direitos sobre o nome do estádio eram considerados uma receita “extraordinária”.
Casos como o do Pacaembu, em São Paulo — que atualmente é denominado Mercado Livre, dentro de um modelo de concessão de 30 anos — demonstram que existem precedentes no país. Na ocasião, o edital já permitia a negociação. Entretanto, a Prefeitura exigia que o nome original permanecesse como parte da identidade oficial do estádio, assim como ocorre com a Itaipava Arena Fonte Nova, na Bahia. Curiosamente, a proposta que foi derrotada na licitação do Maracanã, liderada por Vasco, WTorre e 777 Partners, previa expressamente a comercialização do nome e projetava um retorno de R$ 10 milhões por ano. A estimativa do Consórcio de Flamengo e Fluminense é que o retorno seja pelo menos quatro vezes maior, o que, se concretizado, estabeleceria um novo patamar no mercado brasileiro.
O Consórcio Fla-Flu, entretanto, não pode realizar a eventual mudança no nome exposto na fachada sem a aprovação do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Portanto, apesar de confirmar que a exploração comercial do nome é permitida, o órgão ressalta que o estádio continuará oficialmente com a denominação Estádio Jornalista Mário Filho. Ou seja, qualquer alteração visual dependerá de uma análise técnica e de uma autorização prévia, conforme estipulado pela legislação de proteção ao patrimônio tombado.
Publicado em colunadofla.com
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