O Flamengo explicou o motivo da proibição da entrada de duas famílias de jovens mortos no incêndio no Ninho do Urubu neste sábado, quando a tragédia completa um ano, e a falta de convite a todos os parentes para missas do clube e para o jogo contra o Madureira, no Maracanã.
De acordo com a assessoria do clube, apenas familiares de Pablo Henrique foram liberados, uma vez que combinaram com o CEO Reinaldo Belotti durante a CPI dos incêndos na Alerj, nesta sexta-feira.
Membros da diretoria que foram à sessão na Alerj acreditam que advogada de Pablo Henrique, Mariju Maciel, levou outros representantes que não haviam combinado a ida com o clube para criar uma situação de constrangimento.
O departamento de comunicação informou ainda que não havia ninguém no Centro de Treinamento que pudesse autorizar a entrada de outros representantes. Vale ressaltar que quem libera a circulação de pessoas é o próprio Belotti, não o departamento de futebol.
O Flamengo alega que quando iam autorizar os familiares de Christian Esmerio e Jorge Eduardo já haviam ido embora. E que a autorização não chegou antes pois os dirigentes, como Belotti e o presidente Rodolfo Landim, estavam em uma missa na Paróquia São Judas Tadeu, no Cosme Velho.
A cerimônia feita pelo clube também não foi extensiva aos familiares, que não receberam convite. O Flamengo informou, desta vez, que também não convidou para outras missas ao longo do ano pois se tratava de um ato do clube.
O mesmo critério foi utilizado para não convidar nenhum dos dez parentes para o jogo contra o Madureira no Maracanã. A justificativa exposta pelo departamento de comunicação é que o Flamengo não quer fazer demagogia e quer ser coerente, já que ainda não fechou acordo com todas as famílias.
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