A construção do tão aguardado estádio do Flamengo enfrenta grandes desafios. No momento, a principal dificuldade para o Rubro-Negro é a atuação da Agência Reguladora de Energia e Saneamento Básico do Rio de Janeiro (Agenersa). Segundo a perspectiva do clube, a agência está bloqueando o projeto devido ao fato de que 1% do terreno do Gasômetro pertence à empresa Naturgy. Em resposta, o clube emitiu um ofício em ‘tom elevado’.
“O Flamengo, por mera liberdade e boa-fé, vem mantendo tratativas com o Município do Rio de Janeiro visando encontrar a melhor logística para a realocação da infraestrutura de distribuição de gás e não se opõe a envolver a (fornecedora de gás) CEG nas referidas tratativas”, afirma um trecho da nota divulgada pelo Flamengo.
“No entanto, não acatará e nem tampouco tolerará qualquer tentativa de invenção ou de imposição de obrigações ao uso do imóvel por ele adquirido, ou, ainda, que venham criar óbices ao cumprimento da obrigação assumida perante à Municipalidade, de construção do equipamento esportivo no local”, acrescentou o clube.
No final do ano passado, a Agenersa solicitou que o Flamengo e a Companhia Distribuidora de Gás, atualmente conhecida como Naturgy, discutissem os impactos relacionados à construção do estádio e questões de segurança. No entanto, o Rubro-Negro não tem a intenção de atender ao pedido da agência, conforme um documento ao qual a CBN teve acesso.
O Flamengo acredita que adquiriu o terreno através de um processo de desapropriação realizado por hasta pública, promovido pela Prefeitura. Assim, o clube não reconhece a autoridade da Agenersa em relação ao terreno do Gasômetro.
A AGENERSA esclarece que exerceu sua função institucional de regular a adequação e a segurança do serviço público de distribuição de gás canalizado, zelando pelos bens afetos à prestação do serviço a um contingente de aproximadamente 400 mil usuários.
Qualquer construção no local está condicionada à definição de uma solução para a transferência da infraestrutura existente e deverá ser diretamente negociada entre Flamengo e CEG, sendo mediada pela AGENERSA e pelo Estado do Rio de Janeiro.
Em caso de início de qualquer intervenção no terreno sem a remoção segura dos equipamentos e instalações afetadas ao serviço público de distribuição de gás canalizado, a AGENERSA adotará todas as devidas medidas legais para suspensão das obras visando salvaguardar a continuidade do serviço público e a segurança da coletividade.
Os temas relacionados à construção do estádio na área do Gasômetro são de ordem técnica, passíveis de solução e estão em tratativa entre as partes. O remanejamento da estação de gás existente no local já estava previsto e ocorrerá com segurança e tranquilidade, dentro de um planejamento acordado entre as partes. Trata-se de uma estação de regulagem que ocupa apenas 1% da área do terreno de 86 mil m² e cuja operação de remanejamento já se encontra em fase de entendimento entre Naturgy, Prefeitura do Rio e Flamengo.
Publicado em colunadofla.com
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