O Flamengo participou de seis partidas fora do estado do Rio de Janeiro, em cidades como Aracaju, Campina Grande, São Luís (duas vezes), Brasília e Uberlândia. Somando as receitas obtidas com esses jogos, o clube arrecadou um total de R$ 6 milhões. Dentre essas partidas, os confrontos mais lucrativos foram contra o Volta Redonda e a Portuguesa, que geraram, respectivamente, R$ 2 milhões e R$ 1,5 milhões em lucro.
Por outro lado, no Maracanã, o Flamengo arrecadou R$ 837.530,85 em cinco jogos. É importante destacar que, desses cinco embates, três foram clássicos, enfrentando Fluminense, Botafogo e Vasco. Apesar disso, as partidas não apresentaram lotações máximas. O maior público foi registrado no jogo contra o Vasco, com 41.604 torcedores pagantes. Adicionalmente, o confronto contra o Sampaio Corrêa resultou em um prejuízo para o Mengão, com uma receita líquida negativa de R$ -255.436,29.
Tanto fora do Rio de Janeiro quanto no Maracanã, os torcedores manifestaram descontentamento em relação aos preços dos ingressos. Após conquistar a Taça Guanabara, o presidente do Flamengo, Luiz Eduardo Baptista, conhecido como Bap, afirmou que os preços são uma necessidade, devido ao alto custo do elenco rubro-negro para a temporada.
— Os custos atuais não permitem, é tão simples quanto isso. São Paulo não tem gratuidades, não tem meia-entrada como tem no Rio de Janeiro. Os preços aqui são 35% a 40% mais baratos do que em São Paulo, e todo mundo reclama. Está tudo caro no Brasil. Para ter o time que a gente tem, dificilmente seria mais barato do que isso — declarou Bap.
— Os custos do Maracanã, do Rio de Janeiro, do time do Flamengo e do futebol atualmente estão inflacionados. Não dá para praticar menos do que isso. Menos do que isso a gente perde dinheiro, aí você não pode ter um time como o que a gente tem hoje aqui, alegrando o coração de 45 milhões — acrescentou.
Publicado em colunadofla.com
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