Por: Aguinaldo Junior e Higor Neves
“De onde vem tanto dinheiro?”: nos últimos anos, esse questionamento se tornou comum entre torcedores rivais do Flamengo e, até mesmo, por membros da imprensa. E o espanto é, de certa forma, aceitável, uma vez que o clube tem realizado investimentos inimagináveis para boa parte das equipes nacionais. Exemplo disso é que, apenas nas contratações de Bruno Henrique e Arrascaeta, o Rubro-Negro superou o montante de R$ 100 milhões investidos em reforços. Agora, o nome da vez para o futebol é Pedro, operação que também envolveria um alto custo aos cofres da Gávea. No entanto, internamente, a diretoria mantém os ‘pés no chão’ e parece seguir, tranquilamente, a política de austeridade financeira.
É certo dizer que as negociações do Flamengo para contratar jogadores são encabeçadas por Marcos Braz e Bruno Spindel, que são, respectivamente, vice-presidente e diretor de futebol. Contudo, por trás deles, a diretoria, encabeçada por Rodolfo Landim, garante a manutenção da saúde financeira da equipe. Wallim Vasconcelos, vice de finanças, é outro envolvido no trabalho para manter o Rubro-Negro em crescimento neste quesito. Inclusive, Landim e Wallim respondem, como pessoa física, caso cometam irresponsabilidades financeiras ligadas ao clube.
Em franca evolução desde 2013, o projeto de crescimento do Flamengo pode ser ratificado através da parceria com a Ernst e Young. Fundada na Inglaterra, a multinacional atua, sobretudo, em clubes europeus. O Fla, aliás, é a única equipe brasileira que tem suas contas auditadas pela empresa. Inclusive, no anúncio do trabalho conjunto entre o Rubro-Negro e a EY, o sócio Alexandre Rangel destacou que, após análise de diversos clubes, ele encontrou os requisitos necessários apenas no Flamengo.
– Estávamos buscando uma entidade séria, com um time de executivo com credibilidade e vontade de recuperar o negócio por meio de ações de gestão empresarial. Foi quando nos deparamos com o grupo que está a frente do Flamengo, profissionais com boa reputação pessoal e uma proposta de recuperação consistente e profissional do clube –, afirmou Rangel.
Atualmente, o elenco é avaliado em quase € 96 milhões, montante que, na moeda nacional, equivale a cerca de R$ 420 milhões. No Brasil, apenas o Palmeiras tem uma avaliação superior, com cerca de € 5 milhões a mais. Na folha salarial, o cenário não é diferente: com três atletas entre os dez mais bem pagos do país, o clube da Gávea não passa por problemas para cumprir suas responsabilidades e, consequentemente, crescer em credibilidade não só com parceiros comerciais, mas também com atletas e demais funcionários.
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