O Flamengo havia liberado o meia Victor Hugo para o Famalicão, de Portugal, sem custos. No entanto, a negociação foi interrompida devido a uma crise interna no clube rubro-negro. A situação do diretor técnico José Boto, que enfrenta complicações após os ‘casos Pedro e Mikey Johnston’, levou o Flamengo a reter o atleta neste momento.
O presidente do Flamengo, Luiz Eduardo Bapista, enfrentou pressão de apoiadores e conselheiros sobre o andamento da transferência de Victor Hugo para o Famalicão, que contava com a ‘aprovação’ de José Boto. O meia se transferiria para Portugal sem qualquer compensação financeira. Ironicamente, o Rubro-Negro havia rejeitado uma proposta de R$ 107 milhões pelo jogador há dois anos, que veio do futebol inglês.
Em agosto do ano passado, Victor Hugo foi emprestado ao Goztepe, da Turquia, com um contrato que se estendeu até o último dia 30. O meia, de 21 anos, atuou em 35 partidas e anotou três gols. Contudo, seu desempenho não foi suficiente para que o clube efetivasse a compra do jovem talento rubro-negro, fazendo com que o jogador retornasse ao mercado.
Victor Hugo alcançou uma marca rara nos últimos tempos no Flamengo: superou a marca de 100 jogos sendo formado nas categorias de base. Isso se dá pelo fato de o clube ter investido significativamente em contratações nos anos recentes, limitando o espaço para os Garotos do Ninho. Com o Manto Sagrado, entre 2022 e 2024, o meia disputou 105 partidas, marcou seis gols e fez o mesmo número de assistências.
O jovem teve uma participação relevante na equipe de Dorival Júnior em 2022, entrando frequentemente como substituto. Em 2023, chegou a ser titular sob o comando de Jorge Sampaoli, mas, com a chegada de Tite, Victor Hugo passou a ser a última opção, acumulando poucos minutos em campo.
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