Oito anos depois do maior título da história da modalidade, o basquete do Flamengo tenta o bicampeonato mundial de clubes na Fiba Intercontinental Cup. A equipe enfrenta hoje, às 12h, em Cairo, no Egito, o Lakeland Magic, dos Estados Unidos, na semifinal da competição. A partida tem transmissão da ESPN (TV paga) e na Twitch da Fiba (internet).
O Magic, como indica o nome, é uma sucursal do Orlando Magic, da NBA, que atua na G-League, o torneio de desenvolvimento da liga norte-americana. Foram campeões da temporada 2020/21, garantindo a vaga tal qual o Flamengo, que venceu a Champions League das Américas em abril do ano passado.
Enfrentar uma equipe norte-americana não é uma novidade para o capitão da equipe, o ala-pivô Olivinha, que esteve presente em alguns dos duelos do rubro-negro contra times da NBA, inclusive contra a própria franquia de Orlando. Aos 38 anos, o jogador é o único remanescente da conquista de 2014. Para ele, jogar contra os americanos é enfrentar individualidades e jogo físico.
— Nos Estados Unidos, além do jogo ser mais físico, há o estilo de jogo mais um contra um que já temos em mente e sabemos que eles vão utilizar bastante durante a partida. É o que eles fazem de melhor, enquanto a nossa equipe, em certos momentos do jogo, dá uma cadenciada, trabalha um pouco mais a bola e tenta sempre achar o melhor jogador posicionado para tomar a decisão.
Boa campanha no NBB
Se passar do Magic, o Flamengo enfrenta San Pablo Burgos (Espanha) ou Zamalek (Egito) na decisão, marcada para domingo. O rubro-negro faz sua terceira participação na competição — foi vice-campeão em 2019, quando foi classificado como anfitrião. A disputa do torneio vem em meio a boa campanha do NBB, com apenas duas derrotas em 19 jogos e vice-liderança.
— Chega em um momento importante da temporada, já passamos de pouco mais da metade dos jogos e já temos um entrosamento e uma química importantes como equipe — diz Olivinha.
O capitão soma 14 anos de Flamengo e coleciona títulos: são seis taças do NBB (recorde entre jogadores), dois troféus continentais e um mundial. Mas Olivinha diz seguir brigando por mais. Perguntado sobre o que falta, ele é direto: o bi mundial.
— Sou um cara completamente realizado com o manto rubro-negro, mas eu sempre quero mais. Ainda tenho essa vontade, essa fome de títulos e vitórias. Eu sou movido a isso. Essa é sempre uma motivação para mim. Com esse sentimento, eu sempre entro na quadra pensando nas vitórias e conquistas.