O planejamento do Flamengo desde a chegada de Paulo Sousa, que completa um mês de trabalho, prevê um time mais capaz de corresponder às novas ideias de forma gradativa. A meta inicial é que o futebol apresentado tenha um salto de qualidade na parte coletiva e física até a final da Supercopa, contra o Atlético-MG, no dia 20, em Cuiabá.
Por isso, o trabalho prioriza o rodízio de jogadores no Estadual, até agora usado como pré-temporada nas primeiras rodadas da equipe principal. Nesta quinta-feira, contra o Audax, às 19h, mais uma vez o técnico português vai levar em consideração as respostas dos atletas aos exigentes treinamentos para definir quem vai para Volta Redonda e quem joga efetivamente.
Nos dois primeiros jogos sob seu comando, Paulo Sousa utilizou 23 atletas no total. Alguns que atuaram contra o Boavista não jogaram diante do Fluminense. A formação titular teve a repetição apenas do goleiro Hugo e do zagueiro Gustavo Henrique. Além deles, João Gomes, Arão, Vitinho, Éverton Ribeiro, Marinho e Gabigol tiveram minutos nas duas partidas. Desta vez, existe a expectativa de Diego Alves enfim fazer sua estreia na temporada após desgaste físico. Bruno Henrique, por sua vez, está vetado, com lesão muscular. E David Luiz pode ser preservado para não esticar demais a corda.
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Ao fazer escolhas para não arriscar perder jogadores por lesão, Paulo Sousa usou atletas em funções que não desempenham bem há anos. Foi o caso de Diego, que atuou como meia centralizado. E Arrascaeta, que jogou de costas para o gol muitas vezes. O saldo diante do Fluminense foi um time desorganizado, nas palavras do próprio treinador. E a falta de organização gera, obrigatoriamente, um maior desgaste físico.
É esse equilíbrio que o novo comandante pretende encontrar nas próximas rodadas. Até definir, enfim, quem são os 11 titulares de sua preferência.
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