Como quem abre a casa para parentes e amigos, o Flamengo tomou os mínimos cuidados para a arena da Ilha começar com o pé direito sua história de pelo menos três anos. E em termos de organização e serviço, o torcedor não tem do que reclamar. Apesar da grande dificuldade de acesso ao estádio – o engarrafamento no bairro foi grande e o trajeto do Centro até a Ilha do Governador passou de uma hora – dentro dele houve conforto e bom atendimento. Morador do bairro, Tiago Ferreira, 38, chegou tranquilamente e exaltou os serviços.
– Foi tranquilo para comprar cerveja e chegar. O estádio está bonito e confortável – afirmou o torcedor.
A estrutura de arquibancadas comportou bem e a divisão por setores e foi facilmente entendida. No entorno, uma espécie de polo gastronômico atendeu aos rubro-negros com comida, bebida e banheiros sem muita fila. Para evitar tumulto na compra dos produtos, ambulantes foram espalhados por todos os setores do estádio. “Food trucks” eram opções mais caras disponíveis.
Apesar da proximidade com o gramado no setor norte, o público se comportou antes do jogo e curtiu a nova casa sem problemas. A torcida aproveitou para pressionar os visitantes na chegada dos ônibus. Bandeiras e instrumentos musicais foram liberados para as organizadas do clube ditarem o ritmo da festa. Uma espécie de claque sonora cantava hits da torcida antes de o estádio encher e foi o ponto baixo. O gramado cumpriu com o esperado e foi muito bem iluminado por quatro refletores potentes. A rede véu de noiva, por sua vez, foi esticada pela CBF, mas não tirou a beleza do estádio.
Share this content: