Caso o Flamengo acerte o contrato com a Allianz para os naming rights, estará apenas vendendo o nome do futuro estádio próprio. Dessa forma, o Mais Querido terá a possibilidade de nomear a nova arena como ‘Allianz Flamengo’, por exemplo. Com isso, o Rubro-Negro terá total controle em relação à arena, uma vez que a empresa estará associada apenas ao nome.
A situação do Palmeiras com a Allianz difere da proposta feita pelo Flamengo. Isso se deve ao fato de que o clube paulista não apenas fechou um acordo de naming rights com a empresa, mas também estabeleceu uma parceria que isentou o clube de custos para ter o estádio. Em contrapartida, a equipe precisa ceder a arena em algumas ocasiões para a realização de shows.
Como resultado, o Palmeiras já teve que mudar o local dos jogos para outros estádios de São Paulo diversas vezes. Isso ocorreu devido a shows marcados pela Allianz em dias de jogos do time paulista, obrigando a diretoria a transferir as partidas para outras arenas.
Por sua vez, o Flamengo não planeja seguir o mesmo modelo de contrato com a Allianz. A intenção do Mais Querido é ter apenas os naming rights, ou seja, colocar o nome da empresa no estádio próprio. Dessa forma, a autonomia permaneceria com o Rubro-Negro.
Existem exemplos significativos no Brasil que os torcedores do Flamengo podem utilizar para compreender melhor o funcionamento desse tipo de acordo. Os casos do Corinthians e São Paulo são emblemáticos. O Corinthians vendeu o nome do estádio para a empresa Neo Química, passando a se chamar Neo Química Arena.
Da mesma forma, o São Paulo fez um acordo de naming rights com a empresa Mondelēz para o Morumbi, que passou a ser conhecido como MorumBIS. Em ambos os casos, os clubes mantiveram a autonomia sobre seus respectivos estádios. O Flamengo, assim como os clubes paulistas mencionados, pretende estabelecer um vínculo semelhante com a Allianz.
Publicado em colunadofla.com
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