Flamengo realiza primeira reunião após desapropriação para definir forma de pagamento por terreno

O Flamengo mantém o entusiasmo e a confiança no processo de aquisição do terreno para a construção do estádio próprio. Na noite de segunda-feira (24), a alta cúpula do clube realizou a primeira reunião após a Prefeitura oficializar a desapropriação da área no Gasômetro. Com o objetivo de agilizar os procedimentos, a diretoria optou por efetuar o pagamento integral pelo local.

De acordo com informações do jornal O Globo, a reunião ocorreu em um ambiente restrito. O presidente Rodolfo Landim e o vice-presidente geral e jurídico Rodrigo Dunshee determinaram que o clube realizará o pagamento à vista à Prefeitura, por meio de transferência bancária. É importante ressaltar que o terreno, sujeito à desapropriação, está avaliado entre R$ 146 e 176 milhões.

Como garantia contábil, o Flamengo oferece apartamentos que possui em um edifício no Morro da Viúva. Essas propriedades representariam um acréscimo de R$ 114 milhões. Dessa forma, o restante do montante será proveniente dos cofres do clube.

Após definir a forma de pagamento, a diretoria enfrenta mais uma etapa, internamente no Rubro-Negro. Isso porque o Conselho Deliberativo do clube precisa aprovar o plano financeiro de Landim e Dunshee antes da apresentação oficial à Prefeitura.

A reunião da última segunda-feira (24) também descartou a transferência do potencial construtivo da Gávea. É relevante destacar que o clube considerava essa possibilidade como uma forma de financiamento para adquirir o terreno no Gasômetro.

Conforme estipulado no decreto de desapropriação, a Prefeitura estabelece ‘obrigatoriedade de realização de pagamento à vista e em dinheiro através de depósito em conta corrente a ser informada pelo Município’. Além disso, o documento também prevê ‘pagamento de eventual diferença, se houver, entre o valor fixado em processo judicial expropriatório – a incluir acréscimos legais, custas e despesas decorrentes do aludido processo – e o valor da proposta vencedora do leilão’.

Na prática, a Caixa Econômica Federal pode ingressar com um processo na Justiça exigindo um valor adicional pelo terreno em decorrência da desapropriação. Portanto, caso o órgão público acate as solicitações do banco, o Flamengo terá que desembolsar a quantia acrescida.

Publicado em colunadofla.com

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