Flamengo registra perda na arrecadação da Taça Guanabara comparada à temporada de 2024

O Flamengo, que possui a melhor campanha no Campeonato Carioca, enfrentou algumas surpresas ao longo dos jogos, especialmente no que diz respeito ao público presente nos estádios. Isso ocorreu devido ao elevado custo dos ingressos, levando uma parte da torcida rubro-negra a decidir não comparecer às partidas como forma de protesto. Consequentemente, o Mengão sofreu um impacto negativo na arrecadação em comparação com o ano de 2024.

Conforme um levantamento realizado pelo ‘GE’, o Flamengo encerrou a Taça Guanabara de 2024 com uma receita líquida média de R$ 178.688,62 e um público de 47,8 mil torcedores. Em contrapartida, na edição atual da temporada, o Mais Querido apresentou uma receita de R$ 167.506,17, com 30,4 mil adeptos. Isso significa que a média de arrecadação do Flamengo teve uma redução de R$ 11 mil.

As torcidas organizadas do Flamengo optaram por um boicote nas últimas partidas do Mais Querido, em virtude do alto preço dos ingressos. Essa prática foi bastante comum nos jogos da Taça Guanabara, onde alguns torcedores exibiram faixas solicitando a diminuição nos preços dos bilhetes para as partidas do Carioca. Além disso, nos confrontos realizados no Nordeste, durante as primeiras rodadas do torneio, os estádios apresentaram um baixo público em razão dos valores cobrados.

O presidente do Flamengo, Luiz Eduardo Baptista, comentou sobre a questão dos preços dos ingressos após a vitória do Mengão sobre o Maricá, com um placar de 5 a 0. De acordo com o mandatário, os preços elevados são decorrentes dos custos atuais que envolvem o Mais Querido.

Olha, o Rio de Janeiro, naturalmente, é menos competitivo do que outros estados. O torcedor quer um time excepcional pagando preços de ingresso que os custos atuais não permitem. É tão simples quanto isso. Então, São Paulo não tem gratuidade, não tem meias e entradas como tem no Rio de Janeiro. Enfim, os preços aqui são 35%, 40% mais baratos que São Paulo e todo mundo reclama —, afirmou Bap, antes de completar:

Ter um time que a gente tem dificilmente seria mais barato do que isso. O que vai acontecer quando a gente for jogar contra times grandes durante o Campeonato Brasileiro, é a base de preço que a gente vai ter. Talvez, pela sensibilidade dos torcedores, isso possa parecer mais barato lá na frente. Mas os custos do Maracanã, os custos do Rio de Janeiro, os custos do time do Flamengo e do futebol hoje em dia, que estão inflacionados, não dá pra praticar menos do que isso —, concluiu.

Publicado em colunadofla.com

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