Flamengo sugere mudanças no Estatuto para intensificar o combate ao racismo e fomentar a inclusão social

O presidente do Flamengo, Luiz Eduardo Baptista, conhecido como Bap, apresentou ao Conselho Deliberativo uma proposta para a modificação do Estatuto Social. Essa iniciativa integra o Plano de Governo e visa fortalecer o compromisso do clube no enfrentamento do racismo estrutural, promovendo uma sociedade mais justa e inclusiva.

O documento enviado ao presidente do Conselho Deliberativo, Ricardo Lomba, reconhece que o racismo é um crime inafiançável e imprescritível, conforme estipulado na Constituição Federal. A proposta enfatiza que a discriminação racial ainda é uma realidade na sociedade brasileira e não deve ser encarada como um problema isolado, pois compromete a construção de uma democracia plena e igualitária.

A primeira emenda sugere a implementação de programas, campanhas, treinamentos e parcerias focadas na inclusão e no respeito à diversidade racial e de gênero. Dessa forma, o clube expande as ações institucionais em favor da igualdade.

A segunda emenda estabelece que o Flamengo deve combater o racismo e a discriminação em todas as suas atividades, abrangendo áreas esportivas, culturais, sociais e de formação profissional. Assim, o clube reafirma seu compromisso com a transformação social.

A terceira emenda propõe punições rigorosas para sócios, dirigentes, funcionários, atletas e prestadores de serviço que se envolverem em casos de discriminação racial. As sanções incluem suspensão de até um ano, exclusão do quadro social, demissão ou rescisão contratual em situações comprovadas de racismo.

A proposta foi enviada à presidência do Conselho Deliberativo e está aguardando análise para votação. Portanto, essa iniciativa reforça a responsabilidade do Flamengo em promover a igualdade e atuar contra a discriminação racial.

Publicado em colunadofla.com

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