Novamente relacionado pelo Flamengo, o atacante Pedro Rocha tenta superar de vez as lesões oriundas de um programa de reequilíbrio muscular, solução adotada pelo clube para evitar que o atleta passasse por uma cirurgia de pubalgia.

Segindo O GLOBO apurou, na ocasião da contratação por empréstimo junto ao Spartak, da Rússia, o departamento médico rubro-negro recebeu uma indicação do Cruzeiro de que o procedimento seria necessário, mas a diretoria trouxe o jogador e o clube apostou no tratamento conservador para corrigir o problema.

Até agora, a estratégia não tem dado resultado ideal. Pedro Rocha completou dois meses sem entrar em campo antes do jogo contra o Athletico-PR pela Copa do Brasil, no Maracanã. A presença no banco de reserva tem sido uma opção do técnico Domènec Torrent para motivar o jogador, que internamente é visto com um perfil mais introspectivo, o que tem lhe prejudicado , na avaliação da comissão.

Na última terça-feira, por exemplo, Pedro Rocha participou da primeira parte do treinamento com o grupo, e mesmo assim foi relacionado. O processo de recuperação da lesão sofrida em setembro na coxa esquerda é demorado. Depois de ter o problema diagnosticado como grave, encerrou o tratamento, voltou a treinar com bola, mas apresentou novo edema muscular.

Com isso, no total Pedro Rocha esteve em campo na atual temporada em apenas 224 minutos, em sete partidas, entre Brasileiro e Carioca. Todo o processo de recuperação retardou o avanço nas negociações para a ampliação do empréstimo ou a eventual compra de Pedro Rocha.

Com um salário elevado para o pouco aproveitamento, o jogador custaria 8 milhões de euros por 90% de seus direitos econômicos, R$ 54 milhões. A solução encontrada é o empréstimo durar até fevereiro, inicialmente. Caso volte a performar, o Flamengo avaliaria uma renovação até o fim de 2021.