A rivalidade entre Flamengo e Botafogo, apimentada pelo chapéu rubro-negro na contratação do volante Willian Arão, ganhou contornos maiores com a marcação do clássico de sábado, pelo Brasileiro, para a Arena da Ilha do Governador. O estádio foi reformada pelos alvinegros e virou motivo de chacota sobre o clube da Gávea.
Com os 1.500 ingressos destinados aos rubro-negros esgotados em poucas horas pela internet, na quarta-feira, a diretoria já planeja o mesmo tratamento na partida pelo segundo turno, destinando apenas 10% da carga.
A polêmica se intensificou nas redes sociais, com torcedores do Flamengo no Rio ironizando o fato de que foi preciso o Botafogo “dar” ao Rubro-negro a chance de ver a equipe jogar na capital fluminense. A última vez em que o time atuou na cidade foi em fevereiro, contra o Vasco, em São Januário, pelo Estadual. De lá para cá, os mandos de campo foram em praças como Volta Redonda, Brasília e Espírito Santo.
Apesar disso, poucos terão o privilégio de assistir ao clássico. A possibilidade de invasão de rubro-negros no lado do Botafogo, que tem 13 mil entradas à disposição, é acompanhada de perto pela Federação do Rio.
— Possibilidade sempre existe. A recomendação é para que o torcedor do Flamengo não compre ingresso destinado ao Botafogo. Os que fizerem e não se comportarem, serão encaminhados à delegacia e ao Juizado Especial do Torcedor. Eles deixarão seu clube passível de penalidade — avisou Marcelo Viana, diretor de competições da federação.
Comandante do Grupamento Especial de Policiamento em Estádios (Gepe), major Silvio Luis informou que vai tirar os torcedores rubro-negros do setor Sul D. Não há chance de a carga ser aumentada, mesmo com vagas sobrando no alvinegro, segundo a federação.
O Flamengo avalia Edson Passos, em Mesquita, como alternativa para jogos no Rio enquanto o Maracanã não é liberado. Mesmo assim, a disputa pelo local após a Rio-2016 promete ser desgastante. Cresce no clube a corrente para que um projeto de estádio próprio seja aceito e, enfim, saia do papel. Até lá, a rotina de provocações continuará — dentro e fora das quatro linhas.
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