O destaque da vitória do Flamengo poderia ser Diego, que, em sua estreia, comandou o meio campo; ou Leandro Damião, que lutou até fazer o dele. Mas o que mais chamou a atenção no triunfo por 2 a 1 sobre o Grêmio, ontem, em Brasília, foi a eficiência do conjunto — um alívio importante depois de uma atuação para lá de desanimadora na última rodada, contra o Sport. O resultado levou o Rubro-negro ao 3º lugar no Campeonato Brasileiro.
— Estou feliz pelas atuações individuais, mas muito mais pelo coletivo. Na rodada passada, não conseguimos encaixar nosso jogo, o que nos deixou um pouquinho preocupados — comemorou o técnico Zé Ricardo.
O Grêmio ofereceu pouca resistência. Lento demais, foi presa fácil para a eficiente marcação rubro-negra. Leandro Damião, em sua primeira partida como titular, foi o nome da etapa inicial: chutou, cabeceou e arriscou três bicicletas. A última delas até parou na rede, mas o lance já tinha sido paralisado pelo árbitro, que marcou pênalti em um toque de mão de Geromel. Tudo bem: o atacante foi para a bola e não desperdiçou a cobrança.
A boa atuação do camisa 18, além de pressionar Guerrero, serve para confortar o time carioca, que em breve perderá o seu titular para a seleção peruana. Damião precisará corresponder.
Assim como Diego, que ditou o ritmo do meio campo e também marcou seu primeiro gol com a camisa rubro-negra. Depois de um cruzamento preciso de Pará, ele cabeceou por entre as pernas de Marcelo Grohe.
— Foi uma estreia com o pé direito. Ainda tenho muito a fazer, mas começar assim ajuda muito — disse o meia.
O destaque negativo foi o público de apenas 22 mil pessoas na estreia do camisa 35.
Agora, o Flamengo desvia sua atenção para a Copa Sul-Americana. Na quarta-feira, encara o Figueirense, fora de casa, pelo jogo de ida da fase nacional da competição.
— Não vamos priorizar competição A ou B. Com certeza, vamos mostrar a mesma disposição nas duas — prometeu Zé Ricardo.
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