A partida que apontará o finalista brasileiro da Copa Libertadores América 2019, como não poderia ser diferente, foi o tema principal do Redação Sportv desta quarta-feira, dia em que Flamengo e Grêmio se enfrentam às 21h30, no Maracanã – no jogo de ida, em Porto Alegre, os times empataram por 1 a 1.
Gabriela Moreira, uma das convidadas de Marcelo Barreto, discordou de Alisson, do Grêmio. O meia-atacante pediu mais respeito ao Grêmio no início da semana e afirmou que muitos têm citado o Flamengo como finalista da Libertadores e do Mundial de Clubes.
– A torcida do Flamengo está feliz, independentemente de confiança ou não confiança. Está feliz porque vê um time jogar como muitos nunca viram. Desde 80, 81 ou 82, não viram mais jogar. Isso já a deixa satisfeita, feliz. E como ela é uma torcida extremamente numerosa, ela faz questão de botar a camisa, e você vê mais essa felicidade na padaria, no café, na rodoviária, no aeroporto e nas redes sociais. Mas isso é muito diferente de soberba ou confiança. É muito diferente – afirmou Gabriela, repórter do Grupo Globo.
O apresentador Marcelo Barreto disse que o momento positivo do Flamengo empolga especialmente a geração pós-Zico, formada por torcedores de 30 a 40 anos.
– Para o Flamengo, tem uma questão geracional. Não digo geração de crianças, são adultos, pais de família que são torcedores do Flamengo e não viram no alto nível na Libertadores.Essas pessoas cresceram ouvindo falar daquele time do Zico. Não digo que é peso, imagino que tenham orgulho daquele time.
– Depois, vieram conquistas nacionais, como o de 92 com um time que ninguém acreditava, 2009 conquistado daquela maneira inesperada, mas em Libertadores. Outro dia fiz a conta de quantos times brasileiros foram à final da Libertadores depois de 81. Dois rivais do Rio já foram, o Vasco e Fluminense., Os quatro grandes de São Paulo já foram, Grêmio e Inter já foram, e Atlético e Cruzeiro. Atlhetico-PR e São Caetano foram.
Barreto foi além e destacou que praticamente todos os clubes grandes do Brasil, incluindo Athletico-PR e São Caetano, chegaram à final da Libertadores.
– Penso nesse torcedor do Flamengo, da faixa entre 30 e 40 anos, que cresceu falando desse grande time do Zico, tendo orgulho e não vendo se repetir. E vendo time após time do Brasil conseguir chegar lá conquistar títulos, isso tudo vai dando uma agonia. Hoje junta tudo: torcedor do Flamengo vê o time jogando bem, com estrelas e com possibilidade de conquistar, coisa que o torcedor do Grêmio está mais acostumado.
Por fim, Barreto brincou que o torcedor do Flamengo, tão acostumado ao oba-oba e a cantar vitória, está mais equilibrado às vésperas de grandes jogos. E opinou que a presença do Grêmio influencia isso.
– Há o novo espécime, o do rubro-negro moderado, eles começaram a brotar de todos os cantos. Grande parte disso acho que é o respeito ao Grêmio, que está indo para sua terceira semifinal seguida de Libertadores.