Tite chegou ao Flamengo em outubro de 2023 com a missão de juntar os cacos e fortalecer os bastidores do elenco após passagem turbulenta de Jorge Sampaoli. Em coletiva na sexta-feira (26) em Orlando, nos Estados Unidos, Gerson apontou um fator crucial para o treinador recuperar o bom ambiente no Rubro-Negro: o lado humano dos atletas.
— A gente, na verdade, vê ele como espelho, o que ele falar a gente faz. Mas, mais importante do que isso, é que ele enxerga a gente não como robôs, enxerga o lado humano, sabe a responsabilidade nossa, que é muito alta de vestir a camisa do Flamengo. E além de passar tudo para a gente, não só ele mas toda a comissão, eles conversam fora disso dos gramados, no dia a dia. O professor costuma chamar um ou outro para falar, mexe naquele lado humano — contou Gerson, em entrevista pré-jogo, antes de encarar o Orlando City (EUA).
Ao lado de Tite na bancada, Gerson ainda ressaltou que as conversas rotineiras de Tite sobre a vida pessoal dos jogadores motivam os atletas dentro de campo. Isso porque, na visão do meia, o treinador entende a pressão que o elenco carrega dentro de campo por jogar no Flamengo.
— Às vezes é difícil, é muita pressão, tem que ter caixa. Às vezes nossos familiares não têm dimensão do tamanho que é jogar no Flamengo. Quando vem de dentro assim te fortalece. Se eu estiver caído o professor ou um companheiro vai me levantar e carregar junto. Se não estou bem tecnicamente, um companheiro vai perceber isso e vai me carregar. Isso vai desenvolvendo coisas boas, o ambiente fica bom — completou o meio campista.
Todo o ambiente positivo citado por Gerson tem o foco em 2024. Isso porque, Tite disputa quatro competições com o Flamengo neste ano. São elas: Campeonato Carioca, Brasileirão, Copa do Brasil e Libertadores. De acordo com meta orçamentária, inclusive, o Rubro-Negro precisa chegar às semifinais das copas, à final do Estadual e ser ao menos vice-campeão da competição de pontos corridos.
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