O novo estádio do Flamengo representa um dos grandes anseios da Nação Rubro-Negra. Em 2024, o Mais Querido adquiriu o terreno do Gasômetro e agora precisa resolver algumas questões burocráticas para dar início à construção. No entanto, o novo presidente do Flamengo, Luiz Eduardo Baptista, irá reavaliar o projeto elaborado pela gestão de Rodolfo Landim e já tem algumas mudanças definidas, como o cancelamento da venda de cadeiras cativas.
De acordo com informações do jornalista Rodrigo Mattos, a nova diretoria do Flamengo discorda das previsões estabelecidas pela gestão anterior de Rodolfo Landim. Isso ocorre porque o antigo presidente tinha a intenção de arrecadar cerca de R$ 150 milhões com a venda de cadeiras cativas, com o intuito de recuperar o valor dispendido na aquisição do terreno do Gasômetro.
‘Vou dar a versão das duas correntes: atual gestão e gestão anterior. Esse era um projeto do Landim, e ele tinha a intenção de arrecadar R$ 150 milhões para recompor o caixa do clube. Já que gastou aquele dinheiro na compra do terreno. Ele queria separar as contas do terreno, do futebol e do clube em geral: “Vamos repor para o clube esse dinheiro com a venda das cativas”’, afirmou, antes de concluir:
‘A atual direção (do Flamengo), assim que ganhou a eleição, informou ao banco que não iria prosseguir com esse projeto (das cadeiras cativas). O entendimento da atual direção é que o projeto não é bom, que não foi bem elaborado, que não fazia sentido do ponto de vista econômico, dado que o estádio ainda não está construído. […] O projeto do estádio como um todo será revisado’, finalizou Rodrigo Mattos, durante um programa do ‘Uol’.
Ademais, Bap está considerando a possibilidade de adiar a inauguração do estádio do Flamengo, uma vez que há a chance de que o Fla não conclua o projeto até 2029. Isso se deve ao fato de que o presidente pretende realizar as obras sem comprometer financeiramente o Mais Querido, o que exigiria tempo para garantir receitas. Assim, a gestão do mandatário rubro-negro também está em conversações internas sobre um possível financiamento.
Simultaneamente, o Flamengo enfrenta um obstáculo para avançar na construção do estádio. Isso se deve ao fato de que a Agência Reguladora de Energia e Saneamento Básico do Rio de Janeiro (Agenersa) está pretendendo impedir o projeto. Segundo a agência, 1% do terreno do Gasômetro pertence à marca Naturgy. No entanto, o Mais Querido não tem a intenção de acatar o pedido da agência para intervir no desenvolvimento de sua nova casa.
Publicado em colunadofla.com
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