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Gigantes esquecidos: clubes precisam repensar como tratam seus ídolos históricos

​Na última sexta-feira (9), o futebol nacional perdeu um de seus grandes nomes. Aos 83 anos, Altair Gomes de Figueiredo, campeão mundial com a Seleção Brasileira em 1962, faleceu em decorrência de falência múltipla de órgãos. Visto como um dos grandes de sua posição, o defensor construiu toda sua carreira vestindo a camisa de seu time do coração, o ​Fluminense. Pelo Tricolor Carioca, foram 16 anos de vínculo profissional e 551 partidas disputadas, sendo o quarto atleta com mais partidas pelo clube.

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​​Lembrado pelos tricolores mais veteranos como um dos maiores da história do Fluminense, Altair não teve a despedida que merecia por parte do clube ao qual dedicou toda sua vida enquanto jogador profissional. A ‘negligência’ institucional ao grande ídolo – nenhum dirigente ou representante do corpo diretivo esteve presente no enterro -, gerou enorme repercussão negativa entre torcedores. Horas depois, o clube se pronunciou sobre a situação, afirmando ter recebido tardiamente a notícia do velório de Altair. Em sua ‘defesa’, o Tricolor ressaltou ter decretado luto de três dias, além de ter feito o pedido à CBF de um minuto de silêncio em todos os jogos da rodada 14 do ​Brasileirão. 

Ainda que o clube tenha recebido com atraso as informações acerca do velório de Altair, o caso ilustra uma situação infelizmente corriqueira em nosso futebol: o descaso dos clubes com suas referências do passado. Não são raras as notícias de ex-atletas passando por graves problemas de saúde sem nenhum tipo amparo ou estrutura, sendo lembrados somente quando partem. Sem distinção de agremiação A ou B, clubes brasileiros precisam pensar em seus ídolos ainda em vida e de forma mais humana, com ações solidárias, homenagens, etc.

Na contramão do descaso e do esquecimento, vale citar uma bela ação construída pelo ​Bahia em 2018, quando sua diretoria aprovou o programa ‘Dignidade aos Ídolos’. A iniciativa visa auxiliar financeiramente alguns grandes nomes da história do Esquadrão, especialmente àqueles que estejam enfrentando algum tipo de enfermidade. É preciso que projetos como este do Tricolor Baiano se espalhem e sejam corriqueiros em nosso país, afinal, se somos o país do futebol, foi pelo suor e pioneirismo de nossas antigas referências.

Fonte: https://www.90min.com/pt-BR/posts/6430550-gigantes-esquecidos-clubes-precisam-repensar-como-tratam-seus-idolos-historicos?utm_source=RSS

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Redação Flamengo RJ

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