Após a classificação para as quartas de final da Libertadores, diante do Emelec, Jorge Jesus justificou a queda de rendimento do Flamengo no segundo tempo dizendo que, para jogar em alta intensidade durante 90 minutos, só no PlayStation. De lá para cá, o time evoluiu e agora faz é gol de videogame.
Sábado, Reinier marcou uma pintura com auxílio de Gabigol, para coroar a vitória por 3 a 0 sobre o Avaí, que isolou o Rubro-Negro na liderança do Brasileiro. O ataque da equipe tem se notabilizado pela troca de passes que lembra a das partidas no mundo digital. Quem joga profissionalmente confirma.
— Gols com tabelas, em que o atacante só empurra para a rede, ainda mais quando sai de uma tabela com passe pelo alto, isso é muito utilizado nos jogos — comenta Ebinho, atleta de Fifa do Wolverhampton, da Inglaterra, explicando que há um comando específico para esse passe por cima: L1 + botão do chute.
Outro gol apontado pelos especialistas como de videogame é o primeiro contra o Palmeiras pelo Brasileiro, há dez dias, marcado por Gabigol, após troca de passes rápida e de primeira com Arrascaeta e Bruno Henrique. Jogadas também comuns no futebol virtual são os gols de contra-ataque, como o de Gabigol sobre o Internacional, no último dia 28, pela Libertadores.
— Ele recebe a bola rolada e empurra para o gol. Acontece muito — destaca Rafifa, primeiro gamer brasileiro contratado por um clube europeu, o PSG.
O gol de bicicleta de Arrascaeta contra o Ceará, segundo os atletas virtuais, é outro exemplo típico.
— Acontece mais no videogame do que na vida real — afirma Ebinho.
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