Grupo de conselheiros do Flamengo solicita suspensão do dirigente Braz

Marcos Braz teve um dia tranquilo na quarta-feira (31), apesar da grande repercussão das novas imagens da briga com o torcedor Leandro Campos em setembro. No entanto, ao retornar ao Rio de Janeiro, o vice-presidente de futebol provavelmente não terá paz. Um grupo de conselheiros do clube entrou com um pedido de suspensão do dirigente.

O pedido de suspensão de Marcos Braz foi assinado por cinco sócios-proprietários: Walter de Oliveira Monteiro, Júlio Hofacker James, Rodrigo Gustavo Rötzsch, Rubem Ricardo de Azevedo e Thiago Graça Ramos. De acordo com o documento, o dirigente cometeu três infrações previstas no Estatuto do Flamengo: praticar violência física (artigo 39), praticar ato de grave indisciplina social (artigo 50) e praticar ato criminoso (artigo 51).

“Desde o início do incidente, Marcos Braz fez questão de envolver o clube em sua defesa, o que prejudicou a imagem pública da instituição. O clube não apenas foi indevidamente associado a um incidente de agressão covarde a um torcedor e trabalhador humilde, como também endossou uma versão que se mostrou falsa – o que é um desrespeito imenso à sociedade em geral e à Nação Rubro-Negra em particular, considerando o amplo repúdio a esse comportamento astuto”, destacou trecho do documento.

Agora, o grupo aguarda a análise do presidente do Conselho de Administração, Luiz Eduardo Baptista, também conhecido como BAP. Ele será responsável por nomear uma comissão de inquérito para investigar os fatos em até 60 dias. Os cinco responsáveis pela assinatura do pedido querem a suspensão de Marcos Braz do quadro social, o que o impedirá de atuar como vice-presidente de futebol.

Publicado em colunadofla.com

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