Gabigol, mais uma vez, se destacou como o protagonista do Flamengo em uma final, ao marcar dois gols na vitória de 3 a 1 contra o Atlético-MG. Existem aqueles que se negam a reconhecer a grandeza do atacante. Também há os conhecidos ‘antis’ que constantemente tentam desmerecer um dos maiores nomes da atual geração do futebol brasileiro.
Sem desmerecer as habilidades que, de fato, poderiam potencializar Gabigol, é inegável que ele não depende disso para alterar a narrativa. Ele está destinado a se tornar parte da história.
Ora, não é o torcedor rubro-negro que frequentemente exclama: ‘quando a técnica não prevalece, que seja na garra’? Não é o torcedor rubro-negro que sempre remete à trajetória do clube, com heróis improváveis como Obina, Lê, Hernane Brocador… então, por que agora, no caso de Gabigol, é tão imprescindível destacar as falhas e as – notáveis – limitações de Gabriel?
Talvez Gabriel não tenha nascido para ser jogador. Na verdade, talvez ele nem precise possuir todos os atributos de um jogador de elite, daqueles que fazem os olhos da torcida brilhar. Afinal, mesmo sem ser tudo isso – e com todas as deficiências que são apontadas – ele alcançou 16 gols em 17 finais pelo Flamengo. Confirmando o favoritismo na Copa do Brasil, ele chegará a 13 títulos com o time. E, convenhamos, precisa de mais do que isso?
Vive o futebol, que nem sempre exigirá elegância e os recursos técnicos mais refinados. Mas SEMPRE necessitará de jogadores decisivos.
Publicado em colunadofla.com
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