Higor Neves comenta sobre a atuação do VAR

Mais três pontos. Mais uma goleada. Mais uma vitória avassaladora do provável campeão brasileiro de 2024! O Flamengo atropelou o Atlético-MG por 4 a 2, mas deveria ter sido mais.

Não utilizarei “poderia”, mas sim DEVERIA. Caso não enfrentasse a CBF e, especialmente, a arbitragem de Ramon Abatti Abel e Rodrigo D’Alonso Ferreira (VAR), o Flamengo certamente teria conquistado uma vantagem maior.

Primeiramente, um lance envolvendo Pedro, aos 24 minutos. O camisa 9 aplicou um belo chapéu em Mariano e foi alvo de uma falta dupla. Por cima, o lateral usou o braço. Por baixo, acertou uma joelhada em Pedro. Se o árbitro fez vista grossa, o VAR, com a capacidade de rever o lance por diferentes ângulos, foi ainda pior e fez de conta que não viu a penalidade.

Porém, a situação se agravou. Aos 41 minutos, Pulgar teve o pé agarrado. SIM. Literalmente agarrado. O chileno dominou a bola e teve a perna direita puxada por Otávio, defensor do Atlético-MG. A comissão técnica do Flamengo ficou indignada com a jogada. Contudo, mais uma vez, os únicos que poderiam tomar uma atitude parecem não ter visto nada: Ramon Abatti Abel e Rodrigo D’Alonso Ferreira (VAR).

É importante ressaltar que, anteriormente a isso, a arbitragem já havia assinalado um pênalti a favor da equipe mineira. Logo, podemos afirmar: o VAR não estava desligado!

Fica a incógnita: por que os dois pênaltis a favor do Flamengo não foram assinalados? Má vontade? Qualidade questionável da arbitragem? Comiseração? Sinceramente, não há razões plausíveis para as duas INACEITÁVEIS infrações não terem sido marcadas.

Mesmo assim, o Flamengo conquistou três pontos sendo não apenas superior ao Atlético-MG, mas também à péssima arbitragem e à vergonhosa CBF, que, além de não promover uma competição justa e digna, também se mostra incapaz de designar árbitros à altura de jogos tão relevantes.

Publicado em colunadofla.com

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