Mergulhado num mar de problemas para a montagem do time que disputa o Brasileiro, o Flamengo tem mais dois para resolver.
Os meias Adyan, 21 anos, e Lucas Mugni, 24 anos, retornaram de empréstimos direto à folha do departamento de futebol do clube.
O objetivo é reemprestá-los, embora haja quem defenda o aproveitamento de Adryan _ prata da casa, talentoso e já com alguma bagagem internacional.
Se tiver de pagar os salários dos dois até o final dos contratos, o Flamengo terá gasto cerca de R$ 3 milhões.
VANTAGEM.
Adryan teve três passagens pelo futebol europeu, o que computa a seu favor.
O meia saiu em 2013 para jogar no Cagliari, então na primeira divisão italiana, passou pelo Leeds United, da segunda divisão do futebol inglês, em 2014, e no Nantes, na primeira divisão francesa, em 2015.
O garoto criado na Gávea, campeão da Copa São Paulo aos 16 anos em 2011, camisa 10 de algumas seleções da base da CBF, tinha direitos federativos fixados em US$ 3.5 milhões, mas os franceses abriram mão do direito de compra.
O jogador recebe R$ 80 mil mensais e tem contrato até março de 2017.
ESTORVO
A situação do argentino Mugni é bem mais complicada.
Devolvido pelo Newell's Old Boys, da Argentina antes mesmo do término do acordo, o jogador não quer deixar o Rio de Janeiro.
No ano passado, rejeitou proposta do Al Rayyan, do Catar, e logo depois outra do Atlético-PR. Comprado ao Collon em janeiro de 2014 por € 1,25 milhão (90%), recebe cerca de R$ 130 mil mensais e tem contrato até janeiro de 2018.
O engraçado é que Mugni foi contratado naquela eterna busca por um camisa 10, e sua chegada determinou o empréstimo de Adryan.
Opção que critiquei à época ao saber que Mugni não era exatamente o meia que os rubro-negros pensavam que fosse.
Fonte: http://extra.globo.com/esporte/gilmar-ferreira/indesejaveis-19664956.html#ixzz4DkaX7DAG
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