O sábado, dia 23 de novembro de 2019, ficará marcado para sempre na memória do torcedor do Flamengo. Trinta e oito anos após a conquista de um time mágico comandado por Zico, Adílio, Júnior e companhia, foi a vez de Gabigol, Bruno Henrique, Arrascaeta, Everton Ribeiro e tantos outros escreverem seus nomes na história do clube ao levar o Rubro-Negro ao bicampeonato da Libertadores. Mesmo sem jogar um grande futebol – que tem sido a marca do esquadrão sob o comando de Jorge Jesus -, o Mengão soube reverter uma desvantagem nos momentos finais e bateu o River Plate por 2 a 1 em Lima, capital do Peru.
O troféu da Libertadores marca o sucesso de um árduo planejamento do presidente Rodolfo Landim e do vice-presidente de futebol Marcos Braz, que não pouparam esforços para montar um elenco poderosíssimo. Foi necessário gastar bastante para trazer tantas estrelas – Filipe Luís, Gerson e Rafinha trocaram os salários astronômicos da Europa pelo sonho de conquistar a América -, mas a estratégia foi mais do que certeira. Todos os reforços anunciados em 2019 assumiram a condição de titular, sem exceções.
Gabigol, por exemplo, termina a Libertadores como o grande artilheiro com 9 gols, sendo os 2 mais importantes no minutos finais do jogo finalizado há pouco em Lima. Bruno Henrique, por sua vez, foi considerado o craque da competição. Justo para um jogador polivalente, que acaba com as defesas com sua velocidade, seus gols e assistências. A dupla desequilibrou mesmo num dia em que as coisas pareciam fora de controle. Jesus também tem sua contribuição. Ô, se tem.
Em seis meses de clube, o português soube juntar todas essas estrelas e mantê-las focadas rumo ao título. Após uma primeira fase de oscilação, ainda sob o comando de Abel Braga, o “Mister” assumiu o comando do time nas oitavas de final contra o Emelec. Após dura derrota por 2 a 0 em Guayaquil, coube ao luso trabalhar o psicológico dos atletas. Resultado: vitória pelo mesmo placar no Maracanã e melhor sorte nos pênaltis. A lição contra os equatorianos nas oitavas fez com que o Mengão atropelasse os gaúchos Internacional e Grêmio, sendo que o antes conhecido “Imortal” levou implacáveis 5 a 0 no Rio de Janeiro que respondeu a Renato Portaluppi sobre quem joga o melhor futebol do Brasil.
O triunfo contra o tricampeão River Plate foi a cereja do bolo para um planejamento perfeito do gol ao ataque. O Flamengo de JJ não se mostrou um time imbatível. Longe disso. Mas revelou uma equipe que não tem medo de vencer, de se expor e correr riscos, mesmo em situações dramáticas, como a da decisão no Peru. Se a atuação desse sábado não foi das melhores, o Mengão deixou o espetáculo de lado por pelo menos um instante. Porque o resultado, esse sim, era o que mais importava para a história ser novamente quebrada pelo Mais Querido.
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