Ao chegar no Brasil, Jorge Jesus, com seu olhar clínico no futebol, precisou lidar com o impacto entre as culturas. A carta branca que recebeu da diretoria do Flamengo, no entanto, o ajudou a implementar rapidamente um novo modelo de jogo. Em um curto período de tempo, vimos a história ser escrita através da soberania vermelha e preta mais popular que existe. Prestes a estrear na decisão do Mundial de Clubes, o português tem como adversário Jürgen Klopp – eleito o melhor treinador do mundo.
– Klopp é um dos grandes treinadores do mundo. Sei que viu jogos meus em Portugal e consegue analisar essas particularidades. É um criador. O time dele joga em um 4-3-3 diferente. Ele é diferente. Cada treinador tem a sua ideia. O que o Flamengo tem passado ao longo desses seis meses é uma ideia de olhar sempre para o gol, sempre para frente, para o espetáculo. Nós, europeus, somos formados não só para ganhar, mas para dar espetáculo -, disse.
Saiba como se dar bem duplamente com vitórias do Flamengo!
Trinta e oito anos depois e o Flamengo de Jorge Jesus tem a chance de repetir o feito de Zico, com Carpegiani. Hoje, no entanto, a diferença entre o futebol nacional e o europeu é discrepante. Durante a última coletiva de imprensa antes da decisão, no próximo dia 21, o Mister falou sobre essa distância entre os clubes.
– O Flamengo consegue contratar de um bom nível no Brasil, mas não há comparação. Vamos enfrentar um campeão da Champions. São os melhores do mundo. O Flamengo entrou em uma órbita onde podemos fazer equilíbrio com diferença tática. A diferença é que os europeus têm os melhores jogadores do mundo, o Flamengo não tem os melhores jogadores do mundo, mas tem bons jogadores -, analisou.
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