Jorge Jesus já chegou ao Brasil e está se habituando no Brasil, antes de assumir o comando do Flamengo, que vem trabalhando com o auxiliar Marcelo Salles. Em seus primeiros dias no país, o treinador português demonstrou conhecer o tamanho do Rubro-Negro, explicou o motivo de ter aceitado o convite da diretoria, e deixou claro que tem bem definido o estilo que deseja implantar no time.
Em entrevista à Fla TV, Jorge Jesus indiciou mudanças na equipe. O Flamengo vem atuando em um esquema com três atacantes, que pode ser alterado pelo português. “O futebol tem variantes que a gente pode identificar. Uma daquelas que todos os amantes de futebol falam é se jogam em 4-3-3, ou em 4-4-2, ou no 3-5-2, que é aquilo que se chama sistema. Não há nenhum sistema melhor ou pior, há aquele sistema que o treinador acredita, tem as características dos jogadores, e que tenta desenvolver em cima dessas mesmas ideias”, analisou.
“Eu sou de jogar muito com primeiro e com segundo avançado, vou me basear muito nessa ideia de jogo, sabendo que a evolução do futebol hoje não é isso. Não vou ter tempo para fazer. Hoje a evolução do futebol no mundo vai ser, começa a jogar no 4-4-2, depois de uma hora passa a jogar no 4-3-3, aí passa para o 3-4-3, isso vai ser a evolução do futebol no mundo. Mas neste momento temos de nos virar só para uma ideia, porque também não temos tempo para mais”, continuou o treinador.
O novo comandante acompanhou recentemente uma partida e fez elogios ao elenco. “Essa eu vi ao vivo. Foi um dos jogos que o Flamengo perdeu. Algumas coisas me chamaram a atenção. Mas queria deixar essas coisas para passar aos jogadores. A minha forma de trabalhar com os jogadores nunca vai ser pública, vai ser sempre dentro das nossas quatro paredes, como costumamos dizer. Agora, deu para perceber perfeitamente que o Flamengo tem grandes jogadores”,
Jorge Jesus também explicou sua opção pelo Flamengo. O treinador confirmou que tinha a oportunidade de seguir na Europa, mas abriu mão de melhores oportunidades de salário para aceitar o desafio no clube. “Eu não vim treinar o Flamengo por questões financeiras. Por questões financeiras, eu nunca vinha treinar o Flamengo. Tinha na Europa várias equipes que nem se comparam em questão financeira. Vim trabalhar no Flamengo por paixão, por saber que o Flamengo é uma das grandes equipes do mundo”, afirmou.
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